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  • "Feliz" por substitutas,Laís Souza admite que pouca experiência pode pesar no Mundial


    Após os êxitos de Daniele Hypolito e Daiane dos Santos,que abriram a ginástica artística do Brasil para o mundo,Laís Souza foi apontada como grande promessa do esporte no país.Pupila de Oleg Ostapenko,tinha movimentos seguros e sinalizava um futuro brilhante na modalidade.As lesões,porém,acabaram se tornando constantes na carreira de Laís,e,apesar dos inúmeros pódios em etapas de Copa do Mundo,a ginasta jamais obteve medalhas em Jogos Olímpicos e em Mundiais.
    Laís,que esteve em Anaheim-2003,Aarhus-2006 e Stuttgart-2007,terá de ver Londres-2009 pela TV
    Nesta semana,tal como ocorreu em 2005,Laís Souza terá de acompanhar mais um Mundial pela TV.Uma cirurgia no joelho no início da temporada a afastou dos tablados durante grande parte do ano,e ela nunca mais competiu após os Jogos de Pequim.Deve voltar apenas no início de 2010.
    Sem poder participar de seu quarto Mundial,a paulista mostra confiança em Ethiene Franco,Khiuani Dias,Bruna Leal e Priscila Cobello,as representantes do Brasil em Londres.E ela garante:torcerá pelo quarteto sem nenhuma mágoa ou qualquer tipo de frustração.
    "Acho que as meninas têm potencial para conseguir uma classificação boa.Eu estou comparando comigo,quando era menor",declarou a ginasta em entrevista exclusiva ao UOL Esporte."Fico feliz por elas.Fico feliz que haja meninas que possam ir no nosso lugar,que haja renovação,coisa que o Brasil não tinha antes.Antes,era uma menina só em Olimpíada e olhe lá.Agora são várias gerações que se encaixam no nosso lugar.Não fico triste".
    Mas apesar do otimismo e do incentivo às novatas,Laís reconhece que a falta de vivência das atletas pode pesar neste Mundial,competição da qual três delas(Priscila,Ethiene e Bruna) nunca participaram.
    "Elas vão adquirir experiência agora,a partir do momento que começarem a competir mais.Elas têm que aproveitar essa fase.O importante é estar focada.É claro que uma voz mais velha pode vir a ajudar,a acalmar,porque às vezes só a palavra do técnico não basta pra gente",reconheceu a atleta."Mas elas estão preparadas e treinaram bastante para isso".
    Sem Laís,Jade,Daniele e Daiane,as novatas brasileiras poderão encontrar a "voz mais velha" citada pela ginasta paulista na ex-atleta Caroline Molinari.Depois de participar de três Mundiais,a paranaense hoje é treinadora em Curitiba e acompanha a seleção pela primeira vez como auxiliar da técnica Iryna Ilyashenko.
    A delegação brasileira em Londres ainda conta com a ex-técnica e hoje supervisora de seleções Georgette Vidor.
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