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  • Ginástica do Brasil aguarda notícias sobre radiação para fechar planejamento



    O terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão em 11 de março não impactou apenas na população local. O risco de uma catástrofe nuclear na usina de Fukushima jogou uma nuvem de incerteza sobre a ginástica artística global. O Campeonato Mundial, que está marcado para outubro, em Tóquio, corre o risco de ser realocado para outro país. E as consequências dessa dúvida já chegaram ao Brasil.

    Nesta quinta-feira (31), a FIG (Federação Internacional de Ginástica) emitiu um comunicado em que afirma estar seguindo atentamente as notícias do outro lado do mundo e reavaliará a situação no Japão até o final de maio, para aí sim tomar uma decisão sobre se o Mundial será realizado no local. Para o Brasil, essa decisão é fundamental por dois motivos: 1) Há uma aclimatação programada para o Japão antes do Mundial; e 2) Os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara serão logo após o torneio.

    Klayler Mourthé, supervisor de seleções da CBGin (Confederação Brasileira de Ginástica), é uma das pessoas responsáveis pelo planejamento da seleção brasileira. Segundo ele, agora é hora de esperar a FIG para então fechar o planejamento do ano.

    - No nosso planejamento está prevista a aclimatação no Japão, mas temos que levar o desastre nuclear em consideração. Vamos esperar o governo japonês, as notícias da Federação de como vai ficar a situação no Mundial de outubro. Está muito perto do acidente e as pessoas estão avaliando. O próprio governo japonês e a comunidade internacional ainda não têm notícias definitivas.

    Se o Mundial mudar de local, a seleção terá de repensar a aclimatação, mas a notícia poderia até ser bem-vinda, pois pouparia os atletas de uma abrupta mudança de fuso horário entre o Mundial, que acaba em 16 de outubro, e o Pan, que terá sua cerimônia de abertura dois dias antes.

    A diferença de fuso horário entre Tóquio e Guadalajara é de 15 horas, ou seja, um dos piores cenários possíveis. De qualquer forma, a seleção já trabalha em estratégias caso o Mundial seja realmente disputado no Japão.

    - O pessoal que vai para o Mundial já sai direto para o Pan-Americano. Vamos estudar a melhor forma de fazer isso. A priori, os atletas que pegarem final permanecem no Japão, e os atletas que não pegarem final já se dirigirão para o Pan.

    Fonte: r7.com
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