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  • Post do leitor, por Jefferson Medeiros

    Na busca pelos ouros de outrora



    Beleza, expressividade, musicalidade, força física, equilíbrio, arte. Essas são algumas das palavras que resumem uma modalidade: a ginástica artística. Esta, que conquista números cada vez maiores de interessados, e por que não dizer amantes? O esforço que os atletas fazem em busca da perfeição proporciona verdadeiros espetáculos a quem assiste.

    Durante anos, a ex-URSS, dominou os quadros de medalhas de campeonatos e olimpíadas, sendo, portanto, a força dominante da modalidade. A União Soviética e os países que a compunham revelaram nomes, que iriam se tornar imortais dentro do esporte, tais como: Nikolai Andrianov, Alexei Nemov, Larissa Latynina, dentre tantos outros.

    Com o término da União Soviética, ficou a cargo da Rússia, principalmente, e de países como a Romênia, Ucrânia, entre outros, manter a tradição e a excelência competitiva.

    Uma das ginastas russas de maior destaque foi Svetlana Khorkina, que tem títulos mundiais, europeus e olímpicos, principalmente nas barras paralelas assimétricas e no individual-geral. A partir dos jogos de Atenas (2004) os resultados dos russos começam a definhar no panorama internacional, conquistando apenas alguma medalha e de forma individual. É em 2010 que a Rússia (equipe feminina), enquanto herdeira da hegemonia soviética, vence a final por equipes no Mundial de Roterdã, voltando por consequência, a surgir no cenário internacional.

    É nesse mesmo ano que duas ginastas, particularmente, ‘ganham os holofotes’. Seus nomes são: Viktoria Komova, que foi multimedalhista na 1ª edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, e Aliya Mustafina, a principal responsável pela vitória da Rússia sobre os E.U.A. e China, na final por equipes, além de conquistar mais quatro medalhas individuais, sendo uma de ouro e as demais de prata.

    Exibições impecáveis, segurança e graça, influenciadas diretamente pelas tradicionais escolas de dança, farão com que a Rússia defenda o título por equipes este ano no Japão, e ao mesmo tempo estará se preparando para as olimpíadas de Londres, onde procurará resgatar os resultados dourados de outrora.

    Confira vídeos de apresentações de Viktoria Komova e Aliya Mustafina no solo:



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    22 comentários:

    1. Belo post parabéns!! Agora eu queria saber se alguem sabe das "DARIAS" A Daria Joura e a Daria zgoba elas sempre participaram de etapas da compa do mundo sempre davam show na paralela ainda ñ vi elas depois das olimpiadas

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    2. Gostei do direcionamento =D

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    3. Uma expressividade e habilidade sem comparação. Ótimo artigo!
      Parabéns ao blog, ao Jefferson Medeiros e ao Cedrick William pelo artigo.

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    4. parabens jefferson
      otimo texto e otima ideia em falar desse retorno da russia. eu fikei muito feliz com a volta dessa grande nação ginastica. parabens por compartilhar essa ideia conosco. otimo texto. abraço

      só uma duvida. vc citou a nadia comaneci como revelacao russa mas ela era romena e a romenia nunca fez parte da ex URSS ou mesmo da CEI. países que compunham a URSS eram esses aqui por exemplo: Rússia, Ucrânia, Bielorússia, Estonia, Letonia, etc e as repúblicas da Ásia Central. dae fikei na duvida se nadia era russa mas competiu pela romenia hehehee

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    5. A Zgoba disputou o campeonato ucraniano em 2009. Estava até relacionada para ir ao mundial, mas lesionou. Provavelmente aposentou.
      A Joura estava na mesma situação da Lais, sempre que tentava voltar acabava lesionando. Ai teve uma lesão mais seria e desistiu de voltar (o que acho que deve acontecer com a Lais)...

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    6. Kurbatova horrorosa no vídeo da Mustafina, kkkkkkkkkkkkkk

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    7. Gente cometi um erro, citei a Nadia Comaneci como sendo uma dos nomes da ex-URSS, só q a Romênia não fez parte da União Soviética. Desculpas mesmo, passou despercebido, mas o objetivo do texto foi mostrar o bom trabalho que a Rússia desempenhou no último ano (2010), e q o país, principalmente a equipe feminina, tem possibilidades diretas de disputar pódio no Mundial desse ano e nas Olimpíadas de Londres. Desculpas mais uma vez e é isso, espero q tenham gostado =)Obg mais uma vez o espaço q o Cedrick, através do Gymblogbrazil, nos dá. A interação é muito legal =)

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    8. gostei do post... torço muito pelas russas, sempre é um contrapeso interessante aos EUA e China;

      só uma correção: a Nadia Comaneci não era da ex-URSS, e sim da Romênia!

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    9. Fofoquinha básica...

      vamo descontrair??!

      BABADO FORTÍSSIMO: Dani anda de namorico por aí com pagodeiro : http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,,MUL1671930-9798,00-TA+NAMORANDO+DANIELLE+HYPOLITO+CURTE+BALADA+COM+PAGODEIRO+SUEL.html

      haha... eu acho que ela merece algo à altura de Yuri Van Gerlder, maaaasss espero que ela seja muito feliz com este rapaz!
      adoro-a-dani!

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    10. Sinto taaaanta falta da graça e beleza das ginastas soviéticas, mas ao mesmo tempo os métodos de treinamento eram questionáveis não é? há gente que diz que havia até mesmo agressão e castigos praticados pelos técnicos.
      Ahhh e falando em técnico já tem um tempo essa notícia, na verdade já tem alguns meses: o Oleg e mais uma equipe estão voltando ao Brasil, mas o Oleg não quer comandar a seleção. Parece que ele vai dirigir o CEGIN. Não sei se todo mundo já tá sabendo mas eles estão chegando em breve. Claro não haverá milagres para o mundial desse ano, o foco deve ser mais pra olimpíadas se ainda estiver há tempo de fazer alguma coisa pra melhorar as marias moles de Curitiba.

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    11. Ainda mais pessoal num esque~çam que para o próximo ano chega pra equipe Anastasia Grishina e Anastasia Sidorova,ja pensaram numa equipe com:
      Mustafina
      Komova
      Grishina
      Dementhieva
      Sidorova
      Nabieva
      Belobylskaia

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    12. Ótimo post, achei muito interessante a análise dos fatos e da trajetória das russas. Realmente elas fazem falta no quadro de medalhas, não pela rivalidade com os EUA mas pelo empenho e arte conseguidos arduamente. Parabéns Jerfferson Medeiros e toda a equipe!

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    13. parabens pelo post ficou otimo...

      cedrick faz um desses sobre as chinesas,sempre eu encontro sobre russas,americanas,romenas,brasileiras,mas nunca sobre chinesas em sites nenhum e nem aqui...
      por exemplo a yilin yang foi muito bem em pequim mas agora ela ta mal nao faz mais AA...fala alguma coisa sobre ela(sou fa dela) e sobre a equipe que depois de pequim esta pior...

      POR FAVOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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    14. Valeu pelo post. Eu admiro demais a escola soviética de ginástica e na minha opinião a Rússia é quem melhor consegue conciliar a parte artística com esse código atual. Sem dúvida a pior consequência do fim da URSS para a gínástica foi o declínio da Ucrânia e da Bielo-Rússia, países de ginastas que marcaram época como Svetlana Boginskaya e Olesya Dudnik (esta não chegou a disputar Olimpíadas e teve uma carreira bem curta, mas suas provas eram dificílimmas e inovadoras lá pro início dos anos 90 - vale a pena dar uma olhada http://www.youtube.com/watch?v=DQwn5Jf8kCk
      http://www.youtube.com/watch?v=s9G3vFwztkk&feature=related
      http://www.youtube.com/watch?v=IW4ECfUQDCI&feature=related
      http://www.youtube.com/watch?v=4MBRqtzCOEQ&feature=related
      http://www.youtube.com/watch?v=t-e3dOqHF1g

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    15. Gostei muito do post. Parabéns Jefferson! Como já falei antes, estou torcendo muito pelas russas. Foi uma ótima ideia falar do retorno da Rússia. Sei que parece meio ridículo, mas quando assisti esse solo da Aliya, eu chorei. É um dos solos mais bonitos que já vi. Bom, parabéns mais uma vez Jefferson.

      Abraços Laryssa.

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    16. Tb gosto muito dessa apresentação da Mustafina, acho muito bonita e elegante. Gosto muito particularmente! ;)

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    17. Parabéns pelo excelente arquivo! Coeso, coerente e construtivo! Uniu a paixão sobre o assunto com a impecável técnica de escrita! Reitero: Parabéns!!!

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    18. Respondendo a dúvida de um amigo aí em cima: Yilin Yang,após as Olimpíadas de 2008, continuou com etapas de Copa do Mundo. O time sênior chinês passa por exames todo começo, meio e fim de ano. E no fim de 2008, Yang foi diagnosticada com uma lesão nas costas (se não engano-me, foi hérnia de disco). Operou, fez fisioterapia e voltou no Mundial de 2009. Cometeram o erro de forçá-la demais, com finais no AA, no solo e na trave. Parou de novo e só retornou mesmo em Roterdã. Decidiram que, ao menos por enquanto, ela não seria mais interessante como atleta de AA, mas sua barra e seu salto ajudam a equipe.

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