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  • Equipe romena começa a usar protetor palmar


    O uso de protetores palmares nas paralelas assimétricas é um assunto controverso. Algumas equipes usam, outras não. Entretanto, o uso não é obrigatório: não existe uma regra no código que defina o uso de protetores. Nos Estados Unidos, por exemplo, todas as ginastas usam o protetor palmar. Na China as ginastas preferem um protetor menos largo, que não dificulta os giros e trocos com empunhadura cubital. Enquanto isso, em equipes como Romênia e Brasil é raro de se encontrar alguma ginasta que utilize algum tipo de proteção.

    Mariana Bitang, da Romênia, começou a mudar essa história. Ela declarou que, pensando em melhorar o ponto fraco da equipe - a paralela - para o próximo ciclo olímpico, todas as ginastas começaram a usar, obrigatoriamente, o protetor palmar.

    A equipe já havia tentado isso antes, mas não deu certo. Algumas se adaptaram e outras não, e isso se tornou algo difícil para a preparação da paralela durante um campeonato. As ginastas que usavam o protetor, gostavam de passar mel, magnésio e água na barra, mas isso era o terror para as ginastas que competiam sem protetor e acabavam com medo de escorregar. Assim teriam que preparar a barra para cada série de cada ginasta. Imagina a confusão! Optaram por deixar o protetor de lado.

    Só que agora é sério. Mariana Bitang disse que Diana Bulimar está sendo resistente e dizendo que é impossível treinar paralela com o protetor. Sabe a resposta de Bitang? "Mesmo que treinar com o protetor signifique que você esteja fora dos próximos campeonatos, nós não vamos tirá-lo". Tenso.

    Quer saber minha opinião como especialista, ginasta e treinador? Mariana Bitang está corretíssima. Ainda mais depois de ver esse vídeo e entender que o trabalho foi estendido para a base. A Romênia vai melhorar nesse aparelho e as competições internacionais ficarão mais acirradas.


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    11 comentários:

    1. Soube que parte do dinheiro destinado à compra dos "grips" veio de fãs romenos de todo o mundo, que financiaram um projeto que tinha como destinatários os clubes de jovens ginastas do país. Inclusive no caso da Iridon (e das demais "Deva Angels"), a iniciativa partiu de fora da Federação aparentemente (para as mais novas).

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    2. Falando em equipe romena, depois de Catalina Ponor se tornar sra.Tommy Ramos, Sandra Izbasa vai se tornar a sra.Andrew Bitang. Tudo em familia.

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    3. Andrew Bitang era marido de Silvia Stroescu. Os romenos buscam dois treinadores chineses para treinar as romenas nas assimétricas, ou pretende-se que suas ginastas façam estagios na China, querem melhorar as assimétricas de qualquer forma!

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    4. caro anonimo, eram noivos, mas desmancharam o noivado pela distancia,entre outros motivos. O presidente do Comite Olimpico Romeno na entrega dos premios aos medalhistas, em agosto, declarou que o numero de medalhas foi pífio(as mesmas do Brasil, a diferença que eles tiveram dois ouros - um da Sandra, outro no tiro)e vão chamar os treinadores romenos que atuam ao redor do planeta para fazer intercambio com quem ficou na Romenia. E nada melhor para supervisionar esse trabalho que empossar Octavian Belu como Secretario de Iniciação ao Esporte. Como se sabe, Bellu coloca resultados acima de tudo. E nao só na Romenia, outros paises da Europa e suas federações de ginástica já estão pensando longe - em 2020 e 2024 para quebrar a supremacia americana e russa no pódio olimpico. Os campeonatos regionais estão revelando TIMES INTEIROS - nao apenas um ou outro talento pontual - que limpam a banca de medalhas. Assim como no futebol, tambem nao tem mais bobo na ginástica.

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    5. Os romenos vão ter que visar 2020 em diante, porque neste próximo ciclo EUA (principalmente) e Rússia devem dominar mundiais e Olimpíadas.

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    6. Brasil precisa de um técnico especialista em barras urgente. Não esperem minha gente que em 2016 veremos melhoras, pois mesmo sendo leigo, acredito que barras é um aparelho onde o progresso é mais lento, e por isso precisa de um período tão grande de adaptação.
      A Romênia está certa de fazer esse sacrifício, mas acredito que largadas partindo da tubital serão cada vez mais raras de se ver.

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    7. Concordo que o uso desses protetores pode fazer alguma diferença. Mas enquanto eles não contratarem um técnico decente de barras(sei lá um ucraniano, um russo, um chinês), a Romênia vai passar longe de voltar aos anos de glória no AA e TF.
      Algumas meninas que participaram daquele torneio escolar têm potencial de serem boas UB workers, mas ai chegam pra treinar com a equipe nacional e viram VT,BB e FX especialistas como sempre.

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      1. Se for alguem excelente em VT BB E FX, conseguindo notas altas e mesmo com alguma deficiencia em UB, seria mesmo assim uma excelente all arounder. Toda ginasta tem uma deficiencia, as americanas também são o terror das UB mas vivem levando AA e TF, simplesmente porque elas compensam a deficiencia sendo excelentes nos outros 3 aparelhos. O problema das romenas é que geralmente elas são excelentes em apenas 2 aparelhos, ao invés de 3 e um meia boca. vide Izbasa e Ponor, por exemplo.. ótimas em FX VT, FX BB respectivamente porém Izbasa é ruinzinha na BB também e Ponor deixa a desejar no VT.. esse é o grande problema delas. Se conseguissem pelo menos alguém com 3 excelentes aparelhos, mesmo ruim em UB seria competitiva. Mas ainda há Larissa Iordache, há uma esperança pra Romenia.

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      2. Queria que as romenas fossem então o terror na ub igual as americanas.
        A Ponor deixa a desejar no VT??? Tirar só acima de 14,9 com DTY é deixar a desejar???! porraaaa, tadinha da Jade que pena pra tirar 14,8/14,7

        Enfim, as romenas precisam de melhorar na UB e esse sempre foi o problema delas desde o início da ginástica.

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      3. Sim as romenas são fracas na UB e precisam melhorar, e o salto da Ponor é ótimo pra alguém que não é especialista em tal aparelho, só que dizer que as UB sempre foram um problema delas desde o início da ginástica eu considero um equivoco, lembre-se, Nadia Comaneci (início da ascensão romena na ginastica)e Daniela Silivas são romenas...

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    8. O corolário de péssimas noticias vindas de Bucareste parece nao ter fim em 2012. No dia em que completou 51 anos, Nadia Comaneci recebeu um presente indigesto - o Gazeta Sporturilor publicou uma materia sobre o primeiro treinador de Nadia, que seria Marcel Duncan e sua esposa Rodica, e nao os Karolyi. Uma vasta entrevista com fotos da época em que treinavam Nadia. A frase de chamada é sintomática - "Quando acordo, tenho 60 por cento de indiferença e 40 por cento de ira quando penso em Nadia, mas se pudesse encontra-la, apenas diria "como voce está bonita!" E a materia termina com uma pergunta pertinente - "Porque os EUA receberam Karolyi como um superheroi se eles sabiam que ele nao tinha descoberto a Nádia?" Que mais falta pra acontecer? Ou ser revelado? Enquanto isso, países sem tradição na ginástica vão descobrindo talentos, montando times, fazendo competições dia sim, dia também....

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