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  • O que a ginástica reserva para 2015? - Parte 6


    JAPÃO

    Sae Miyakawa

    Representante dos Jogos da Juventude de 2014, Miyakawa é um talento em desenvolvimento. Conseguiu um 5º lugar no individual geral e barras assimétricas e um bronze no salto. No salto, consegue um yurchenko com dupla pirueta, algo incomum para uma japonesa, e tem uma reversão com mortal esticado com meia volta de segundo salto. Também tem um solo incrível: duplo com dupla; mortal esticado de frente + duplo mortal grupado; dupla pirueta de frente (ela consegue a passada de pirueta e meia de costas + dupla pirueta de frente); duplo mortal esticado na última diagonal. A ginasta já fez sua estreia na categoria adulta este ano no WOGA Classic. Não obteve muito sucesso devido à alguns erros, mas nada que não possa ser fixado até o Mundial. Com certeza esta é uma ginasta para acompanhar de perto!



    Marina Kawasaki

    Depois de Sae, a ginasta japonesa mais regular a subir para a categoria adulta esse ano. Muito limpa e precisa, pode ser importante para a equipe numa final, já que passa boa segurança em suas séries. Ainda precisa melhorar em alguns pontos: no salto apresenta apenas um yurchenko com pirueta e na trave sai apenas de dupla pirueta de costas (saída C). Entretanto, tem uma paralela bem regular e com potencial de evolução, onde já apresenta um van lewen. No solo, a boa coreografia e ótimas execuções fazem com que ela tenha poucos descontos. Foi finalista de trave no Pacific Rim 2014 e terminou na 4ª colocação. Na final de salto terminou em 5º lugar e na final do individual geral terminou em 10º. A presença de Marina na equipe esse ano depende de como vai evoluir seu potencial em suas séries.



    Asuka Teramoto

    Praticamente liderando a equipe japonesa no ano passado, Asuka foi a ginasta mais regular no Mundial, conseguindo até uma final de trave, onde terminou em 4º lugar. Se classificou para a final do individual geral em 11º lugar, somando mais de 56 pontos. Todas as suas notas foram contadas para a equipe na fase classificatória, sendo a melhor nas barras assimétricas e na trave. Pode melhorar ainda mais sua nota nas assimétricas se focar na execução dos exercícios com trocos, onde a ginasta quase sempre apresenta uma falha de separação de pernas. Teramoto tem sido figura marcada do Japão desde 2012 e continuará sendo esse ano.



    Koko Tsurumi

    Até o começo desse mês, Koko ainda não tinha sido vista internacionalmente depois de sua lesão e recuperação. Entretanto, depois do WOGA Classic, algo aponta a ginasta como "lock" na equipe esse ano: sua série de barras assimétricas. Medalhista de prata no Mundial de 2009 justamente nesse aparelho, Tsurumi cravou um 15 em seu retorno às competições internacionais e ficou com a prata. Ainda competiu na trave, conseguindo um 13.850 e terminando em 5º lugar. Levando em consideração que a nota mais alta do Japão nas barras assimétricas no Mundial do ano passado foi um 14.266, Tsurumi tem seu lugar praticamente garantido na equipe esse ano.



    AUSTRÁLIA

    Carente de renovação, a Austrália perdeu a vaga nos Jogos Olímpicos da Juventude para a Nova Zelândia. O país não possui nenhuma ginasta de destaque subindo para a categoria adulta esse ano, deixando o destaque para as veteranas. A equipe está muito fraca, sobretudo em dificuldades no salto e em execuções no solo. Trave e barras assimétricas parece ser o ponto forte de toda a equipe australiana.

    Larissa Miller

    Excelente ginasta de barras assimétricas e solo, sempre desempenha sua função muito bem: foi primeira reserva da final de barras assimétricas e finalista de solo - terminando em 6º lugar - no Mundial do ano passado.



    Mary-Anne Monckton

    Excelente ginasta de trave, pode figurar até como finalista desse aparelho no Mundial. Já possui uma medalha de prata em Copa do Mundo (Doha 2014, com a nota 14.700) e outra, também de prata, na edição do Commonwealth Games do ano passado. Um erro na fase classificatória deixou a incerteza se estaria na final desse aparelho no Mundial de Nanning.



    Lauren Mitchell

    Ainda na ativa e sem oficializar sua aposentadoria, Mitchell pode ter o solo como ponto positivo para continuar na equipe. Sempre usando o código a seu favor, conseguiu finais em Mundiais e até foi campeã nesse aparelho em 2010. Sua aparição internacional, desde os Jogos de Londres, se deu no ano passado, quando competiu o Commonwealth Games e terminou com a prata no solo.



    Texto de Cedrick Willian.
    Foto: Wagymnastics

    Esse é o sexto texto de 2015 da série " O que a ginástica reserva". Todo fim / começo de ano faremos postagens sobre os maiores nomes que competirão no ano seguinte. O último texto será exclusivamente escrito sobre ginastas do Brasil.
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    2 comentários:

    1. OZtralia for the TOP 8!!!
      #Forevah

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    2. E essa japonesa fazendo "Memmel" na trave?!
      https://www.youtube.com/watch?v=I04C6nI-wlk

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