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  • Andreea Raducan não será restabelecida como campeã olímpica dos Jogos de Sidney


    A ex-ginasta romena Andreea Raducan fez história nos Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000: muitos anos depois de Nadia Comaneci, sagrou-se campeã olímpica do individual geral. E não foi só isso: suas companheiras de equipe, Simona Amanar e Maria Olaru, fecharam o pódio, hasteando três bandeiras romenas na final.

    Entretanto, Raducan testou positivo para uma substância proibida no exame anti-doping. A substância estava contida num medicamento contra gripe dado à ginasta pelo médico da delegação. Como consequência, perdeu a medalha de ouro conquistada na final individual geral mas manteve a medalha de ouro conquistada na final por equipes e a de prata conquistada na final de salto.

    Na quinta-feira passada, Raducan se reuniu com Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional. A ginasta havia se aproximado de Bach no ano passado durante uma visita do presidente a Bucareste com o intuito de discutir o seu pedido de reintegrar o pódio olímpico. A substância pseudoefedrina, testada positivo no exame da ginasta, foi banida da lista de drogas proibidas do COI já a alguns anos. Apesar disso, o pedido foi negado.

    "Esta decisão foi muito difícil para Andreea e não foi facilmente tomada pelo COI no momento", disse Bach em um comunicado de imprensa. "Isso mostra como rigorosa nossas regras anti-doping são, por ter de aplicar o princípio da responsabilidade objetiva do atleta. Por outro lado eu sinto uma grande simpatia por ela, por estar sofrendo por um erro do médico da equipe. Ainda mais porque isso aconteceu com a idade de 16 anos, quando como um atleta você tem absoluta confiança em sua equipe médica.", finalizou.

    "Foi excelente ter uma conversa de campeão olímpico para outro", disse Raducan. "Sei que o presidente entende minha chateação. Ginastas normalmente tem apenas uma chance olímpica para mostrar ao Mundo tudo o que pode fazer".

    Desde que foi destituída de seu título de campeã, Simona Amanar ficou com o ouro, Maria Olaru com a prata e a chinesa Liu Xuan com o bronze. Todas as três relataram que consideram Andreea Raducan a campeã por merecimento.

    Relembre as rotinas da romena nessa final.



    Fonte: NBC
    Foto: Divulgação
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    8 comentários:

    1. Se as outras a consideram a verdadeira campeã e a substancia não é mais proibida,porque não lhe restituem o ouro?Não dá pra entender.

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    2. O mundo sabe que ela é a verdadeira campeã,mas como ela mesma disse,ver seu nome envolvido com doping era o que a magoava, tomara que um dia ela consiga,fica a torcida. Com medalha ou sem ela sempre será a rainha de Sydney.

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    3. Este comentário foi removido pelo autor.

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    4. Concordo que não deve haver exceções. É como uma ginasta contestar que recebeu uma nota de partida menor do que se estivesse no novo código e reconsiderar sua nota. Cada momento tem sua regra, que são iguais a todos.

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      1. As americanas sempre tem suas notas mudadas quando contestam,vide Aly Raisman que ficou com o bronze de Catalina Ponor na trave de Londres,se Andreea Raducan fosse americana ela já teria o ouro.

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      2. eu me referi as mudanças dos códigos, exemplo 2009-2012 e 2013-2016

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    5. Porque o COI não investigam os ginastas norte americana, todo o mundo sabe que eles usam várias substâncias que não são detectado nos exames. Nitidamente pode se observar os seus atletas de toda categoria. O problema é as entidades ter coragem de admitir e muito menos condenar um atleta dos USA.

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    6. Não só dos Estados Unidos, investiguem também as chinesas. A China mete medo em todo mundo.

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