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  • Amistoso feminino: China X Austrália


    No último fim de semana, aconteceu em Perth, na Austrália, um amistoso feminino entre ginastas da China e da Austrália. Não houve competição por equipes, havendo apenas as finais individual geral e por aparelhos.

    A competição teve vários aspectos importantes. Um deles foi a revelação de novas estrelas da China, que ainda competem na categoria juvenil. Um outro foi avaliar como está a equipe australiana, 7ª colocada na final por equipes do último Mundial e concorrente direta da equipe feminina do Brasil esse ano.

    Na final individual geral venceu a chinesa Li Qi, ginasta ainda juvenil de apenas 13 anos. Somou 56.225 com séries simples e extremamente limpas. Muito promissora, conseguiu nessa final a nota 14.625 num yurchenko com pirueta e 14.350 num solo de nota D 5.2. Uma pena ainda não haver vídeos dessa competição...

    A segunda colocada foi a australiana Emma Nedov, pontuando 55.050 e conseguindo 14.525 numa trave de nota de partida 6.4. A ginasta executa uma bela sequência de dois flics seguido de um mortal esticado. Completando o pódio, a australiana Madelaine Leydin pontuou 54.500 para o bronze.

    Nas finais por aparelhos, Li Qi venceu as provas de solo (14.500, D 5.4) e trave (14.125, D 6.1). No salto, venceu a chinesa Yuan Xiaoyang, que subiu para a categoria adulta esse ano. Apesar de vencer a final de salto com 14.012, a chinesa apresentou notas baixíssimas e descartou qualquer possibilidade de conseguir representar seu país no Mundial esse ano. Nas assimétricas, venceu a australiana Georgia Rose Brown com 14.100.

    A equipe australiana conseguiu notas relativamente expressivas e que funcionam bem para a equipe, entrando na briga pela classificação olímpica em outubro. No primeiro dia de competições, Mary Anne-Monckton pontuou 15.050 na trave e 14.050 nas assimétricas. Madelaine Leydin conseguiu 13.775 nas assimétricas e 13.625 no solo. Georgia Rose Brown conseguiu 14.225 nas assimétricas e Emma Nedov 14.525 na trave.

    A competição não contou com a participação de Larissa Miller, finalista de solo no último Mundial e uma ótima barrista da equipe. Olivia Vivian também não esteve presente e contribuiu bem no último Mundial.

    Confira os resultados completos: individual geral, salto, assimétricas, trave e solo.

    Alguns fragmentos das séries podem ser vistos no Instagram da Federação Australiana: https://instagram.com/gymaustralia

    Post de Cedrick Willian
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    8 comentários:

    1. A esquipe australiana não teve a renovação desejada nesse ciclo, mas em contrapartida as veteranas estão correndo atrás do prejuízo. Estou feliz com os upgrades que as brasileiras tem apresentado, mas isso não é o suficiente para relaxar.
      Das oito desejadas vagas que dão o acesso direto para as olimpíadas, 6 já estão praticamente asseguradas: Estados Unidos, Rússia, China, Romênia, Japão e Gra-Bretanha.

      O barato da competição vai ser pela conquista das duas vagas restantes, pois outras seis equipes tem chances de conquistá-las: Países Baixos (Holanda), Brasil, França, Itália, Austrália e Canadá, sendo essas três últimas a verdadeira pedra no sapato da nossa equipe.

      Nos jogos pan-americanos, o Brasil não competiu bem. Teve quedas na trave, solo e falhas graves nas assimétricas. Mesmo assim, perdemos para o Canadá com uma diferença de menos 2 pontos, se não me engano. Dessa forma, acertando as séries, passamos as Canadenses sem muitas dificuldades.

      A Itália vem se mantendo firme no top 8, mas apesar da clara evolução de Erika Fasana, Vanessa Ferrari e Carlota Ferlitto não estão 100% (frequentemente vemos notícias que elas estão lesionadas e fora do peso). E não vejo nenhuma novata (exceto a Elisa Meneghini) que tenham ginástica para substituí-las.

      A Austrália está mas uma vez sem a Lauren Mitchell, mas ano passado estiveram entre as oito melhores sem ela também. Tem séries poderosas nas paralelas e uma trave digna que compensa as notas medianas no solo e salto, (mesmo tendo a Larissa Miller como finalista no FX em Nanquim).

      As francesas e holandesas tem séries bem executadas. Claire Martin, Marine Brevet e Lieke Wevers sao ícones no quesito execuçao e plasticidade, especialmete no solo. Mas temos que manter a esperança acesa. Estamos evoluindo no salto, teremos séries melhores nas paralelas e acertando tudo, as brasileiras se classificam direto, basta acreditar.

      Lucas

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    2. Vídeos das ginastas chineses nesse link:

      https://www.youtube.com/user/bmbul/videos

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    3. Emily Little (AUS), que retomou no final do ano passado as competições após um longo período de ausência (ela não competia desde os Jogos Olímpicos de Londres), também não esteve presente nesse amistoso. A ginasta passou por uma pequena cirurgia no cotovelo há algumas semanas. A expectativa é que ela tenha uma rápida recuperação.

      Link do post em que ela fala sobre a cirurgia.

      https://instagram.com/p/43s9nuNur7/

      Agora é aguardar se ela estará ou não na equipe australiana para o Campeonato Mundial. Acredito que ela seja uma peça extremamente importante para a equipe, em vista especialmente do seu Yurchenko com Dupla Pirueta e sua séria de solo, que conta com um Duplo Mortal Esticado com Pirueta.

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    4. acho que provavelmente ficaria assim as notas no mundial das brasileiras:
      nome:
      Aparelho: solo Dificuldade Execulção Nota final
      Daniele Hipolyto 6 8,4 14,4
      Flavia saraiva 5,8 8,85 14,65
      Jade barbosa
      Julie kim 5,3
      Leticia costa 5,7 8,333 14,033
      lorraine oliveira 5,5 8,2 13,7

      Média - - 56

      Aparelho: Salto Dificuldade Execulção Nota final
      Daniele Hipolyto 5,8 8,8 14,6
      Flavia saraiva 5 9,2 14,2
      Jade barbosa 5,8 8,7 14,5
      Julie kim 5,3 9 14,3
      Leticia costa 5,8 8,95 14,75
      Lorraine oliveira 5,8 8,95 14,75

      média 58,6

      Aparelho: barras assimétricas Dificuldade Execulção Nota final
      Daniele Hipolyto 5,5 8,2 13,7
      Flavia saraiva 5,5 8,3 13,8
      Jade barbosa 5,9 7,817 13,717
      Julie kim 5,4 8,35 13,75
      Leticia costa 5,5 8 13,5
      Lorraine oliveira 5,8 8,15 13,95

      média 55,217

      Aparelho: trave Dificuldade Execulção Nota final
      Daniele Hipolyto 6,1 8,5 14,6
      Flavia saraiva 6,1 8,6 14,7
      Jade barbosa - 0
      Julie kim 5,6 8,15 13,75
      Leticia costa 0
      Lorraine oliveira 5,6 8,35 13,95

      média 57


      nota final equipe: 227

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    5. Este comentário foi removido pelo autor.

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    6. Este comentário foi removido pelo autor.

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    7. A seleção brasileira femenina com certeza evoluiu de 2014 para 2015 porem nao precisamos de ginastas que é boa em apenas em um aparelho como a Julie Simon. A série de solo dela e muito fraca e com bastante erros. Letícia Costa e bem potente no solo mas insegura nas aterisagems e com desequilíbrios na trave. Daniele Hipólito está mas segura e confiante e teve ótimas séries no Pam. Já a flavia saraiva está completamente dedicada e confiante teve alguns erros na trave. e no solo. Mas por cansaço. Já que competiu 3 dias seguidos ótimas séries de trave, solo e mesmo com pouca dificuldade no salto tem uma ótima execução .jade está de volta a seleção e com certeza voltará com tudo já que ela tem uma. Boa série de solo e salto. E é boa na trave falta apenas ter mas segurança como teve no pan 2007.lorrane é uma boa atleta. Porem com uma execução. Ruim e boa na trave mas com desequilíbrios. O Brasil com certeza tem chance mas com notas de 13.200 não vai ficar entre as 8 já que Estados Unidos. Rússia, Roménia, China, estão com séries entre 14.500 e 15.200. Austrália E Canadá que são concorrentes diretas com o Brasil estão com séries acima de 14.250.e mostraram grande evolução em 2015 .

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