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  • Conheça as campeãs europeias 2016


    Com duas medalhas de ouro, a suíça Giulia Steingruber foi e ginasta mais condecorada das finais, sendo a melhor no solo e no salto. A campeã de barras assimétricas foi a britânica Becky Downie, enquanto Aliya Mustafina, campeã mundial em 2013, levou o ouro na trave.

    Giulia elevou seu país a outro patamar na ginástica, é a ginasta de maior sucesso que o país já teve e, mais do que importante, está sendo espelho para várias crianças suíças, o que consequentemente evolui a ginástica do país. A equipe juvenil já está com bons resultados e vai fortalecer a equipe adulta daqui a alguns anos. Que o sucesso seja continuado e que essa diversidade de países na disputa por medalhas continue sempre!

    Steingruber apresentou no salto a reversão com pirueta e meia e um yurchenko com dupla, e ainda possui uma dupla de frente, já executada em treinos, como arma para a conquista de uma medalha no salto na final olímpica. Sua série de solo partiu de 6,4 e ainda pode evoluir. Dessa vez ela apresentou o duplo mortal com dupla pirueta, tsukahara esticado e tsukahara grupado, com um duplo esticado para incluir ou colocar como última linha acrobática. Giulia ainda não apresentou nenhuma acrobacia ligada à saltos de dança de valor A, que bonificariam 0,1. Todas as acrobacias que ela apresenta em sua série atual dão ligações com saltos e aumentam a nota de dificuldade da série.

    Favoritas ao ouro nas barras assimétricas, as russas não contavam que Becky Downie acertasse sua série depois do erro na final por equipes. Entretanto, Becky foi brilhante e acertou todas as difíceis combinações que sua série possui. Prata e bronze ficaram com Daria Spiridonova e Aliya Mustafina, que continuam na corrida em busca do pódio olímpico ao lado de Downie. A final de barras assimétricas no Rio será disputadíssima, e incluíra as chinesas que não estão pra brincadeira.

    Na trave, Mustafina fez uma série não muito difícil, mas com fluidez e limpeza típicas. Sua nota de execução é sempre a responsável pelos bons resultados que apresenta nesse aparelho. Depois do título mundial em 2013, esse é o título mais importante da ginasta no ciclo. Mesmo sem ter a série mais difícil - na realidade a série dela é relativamente fácil, só que muito bem montada -, pode surpreender como aconteceu em 2013 e conquistar um lugar no pódio desse aparelho nas finais olímpicas.

    Catalina Ponor conquistou duas medalhas para a Romênia, e com erros na trave e com uma boa série de solo, terminou as duas finais com o bronze, únicos resultados do país no campeonato. França também não saiu de mãos abanando, e teve a novata talentosa Marine Boyer conquistando a prata na final de trave.

    Confira as séries campeãs!

    Salto - Giulia Steingruber - 14,983



    Assimétricas - Becky Downie - 15,500



    Trave - Aliya Mustafina - 15,100



    Solo - Giulia Steingruber - 15,200



    Para mais vídeos acesse Full Gymnastics. Confira os resultados completos: salto, assimétricas, trave e solo.

    Post de Cedrick Willian

    Foto: EC Artistic Gymnastics Bern 2016, Andrea Oberholzer e Jasmin Schneebeli
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    12 comentários:

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    2. Alya, sempre maravilhosa , ganhando medalhas.

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    3. Porque a Komova não competiu?

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      1. Komova vem sentido dores fortes nas costas desde o nacional russo, e está fazendo acompanhamento médico. Bem provável que sua participação no Rio esteja em risco.

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    4. Por que a Komova não competiu?

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    5. Salto ok

      Barras Assimétricas: não gostei da nota de uma ginasta que não me lembro o nome. Só sei que fez uma série no estilo da Rebecca, claro, sem maior dificuldade, mas tirou nota de execução bem menor. Acho o estilo britânico muito muito feio e até penso se não deveriam tirar mais delas por causa da truculência com que trabalham nas barras, é claro, com as suas exceções. Sim, a nota de dificuldade da Rebecca com certeza ajuda, mas deveria tirar muito na execução, deveria existir (se já existir) um limite mínimo de nota, o resto se diferenciaria pela qualidade com que realiza o elemento.

      Trave: muito suspeito. Vi várias séries que mereciam nota maior que da Mustafina, visto por um não-especialista. A série dela é muito simples e ela ainda teve pequenos desequilíbrios em quase toda série. Por exemplo, a suíça, a belga e até mesmo a francesa colocaram mais ou a mesmo nível e não cometeram muitos desequilíbrios. Não entendi a nota super baixa da Ponor. Mustafina já ganhou duvidosamente mais de uma vez, no mundial de 2014, talvez o de de 2013, apesar de ter feito perfeitamente, no solo das olimpíadas de 2012, acho que em cima da Ferrari.

      Pelo que parece eles, sei lá, o técnico mais a própria Mustafina, manipularam o código de pontuações combinando exercícios de maior pontuação. Se for por isso, até que faz sentido que pontue mais alto, mas... não seria desonesto???

      Achei que a suíça e a belga que mereciam respectivamente o primeiro e o segundo lugar, nenhum desequilíbrio, série mais difícil...

      Não sou um ''especialista''.

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      1. A nota da Ponor poderia ter sido mais alta se ela tivesse liado flick flick após o Onodi. Além disso, só fez um giro e não executou o Omelianchik. Caso contrário, o D Score dela seria acho que 6.3 ou 6.4.

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      2. “aiiiimmm”, é justamente isso que o novo código de pontuação exige dos atletas e de seus técnicos: trabalhar com inteligência, e explorando o potencial de cada ginasta. Alguns são mais acrobáticos, outros são mais expressivos, outros saltam melhor. O técnico deve monitorar, analisar e certificar sempre se as condições de treino estão adequadas para cada potencial que o ginasta possui. Alyia Mustafina sem muito potencial acrobático, tem sua beleza e genética típica russa, executa seus elementos com leveza e com muita limpeza, o que facilita conectar um elemento ao outro, que resulta em maiores bonificações. Isso é técnica inteligente, como disse acima, explorar o potencial do ginasta para gerar qualidade em sua ginástica, e conseqüentemente trabalhar o código de pontuação a seu favor. Sobre o caso Ponor, seus 14.266 deveram-se a: 1. Ao desconto de talvez .5 pelo grande desequilíbrio na seqüência round off + layout (que ela precisa trabalhar muito ainda, quando não tem queda, o desequilíbrio é de quase sempre descontado em .5); 2. Falha na ligação do onodi com a ligação de dois flics, por desequilíbrio, perdendo bonificação de .1 mais execução; 3. Falha na ligação do salto com o omelianchik (que ainda errou o elemento e não foi validado, fazendo somente uma parada de mãos) por desequilíbrio, perdendo bonificação de .1 mais execução, e; 4. Penalidade de .1 por exceder o tempo de execução do exercício, provavelmente devido às pausas dos desequilíbrios durante as ligações. Considerando que Ponor tivesse acertado toda a sua série nessa final, sua nota de partida saltaria de 5.9 para 6.4, considerando também uma melhora em execução pelos desequilíbrios consideráveis que não ligaram suas conexões e no mortal layout, sendo otimista, porém justo em situação, em mais .6. Resultado 14.266 (EF BB fato) + .5 (dificuldade acrescida pelo acerto da série com as ligações) + .5 (execução favorável dos elementos da série sem grandes desequilibrios) + .1 (sem a penalidade de atraso) = 15.366, daria o ouro a ela. Ginástica é um dos esportes mais imprevisíveis que existe, cada momento é um momento, hoje acerta tudo, amanhã erra tudo (com exceção de Biles e Uchimura, rsrs). Sobre seu ponto de vista em estar sendo desonesto ou não, no caso Mustafina, jamais seria. Isso se chama estratégia. E isso ela e seu técnico fazem muito bem. Resultado maior foi o bronze no solo do mundial de Nanning, em 2014, com uma série de apenas 3 linhas, e elementos acrobáticos relativamente simples, mas com saltos e giros com alto valor de dificuldade, atrelados à uma ótima execução! Assim se constrói uma elite no esporte.

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      3. Paulinho, eu concordo e assino embaixo sobre explorar o potencial individual das/dos ginastas, no entanto, Mustafina se desequilibrou do início ao fim nesta final de trave, isso deveria ter sido levado em consideração. Achei a série, como um não-especialista, da Ilaria Kaeslin bem mais interessante e até mais difícil. Achei a série da francesa muito mais elegante que a dela.

        Explorar o potencial individual é uma coisa.
        Manipular o código de pontuações que deve ser um queijo suíço, cheio de buracos ou incongruências lógicas, é outra.

        Ok, se não é proibido...

        O problema é que ela desequilibrou a série toda, do início ao fim, teve até um momento, no final, em que ela desequilibrou (de novo) e acabou juntando com a coreografia final para a saída, tentando disfarçar. Concordo que, acertou quase tudo, menos no salto lateral em que cometeu um desequilíbrio leve pra relativamente grave,

        mas 15,2*****

        Já vi a Iordache tirando até menos e com muito mais dificuldade...

        Realmente não estou entendendo.

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    6. Não se assuste, "aiiiin". A nota de Mustafina foi justa, os desequilíbrios foram mínimos (apenas dois notáveis), por isso os poucos descontos, e a execução dos elementos acrobáticos em si foram excelentes, e uma coreografia que valoriza muito a sua série, que também influencia sobre a nota de execução. Foi merecido. Novamente sobre o lance de manipulação do código, acho que só a sua colocação está errada, o ginasta trabalha em função dele, até porque ele é orientado pela própria FIG, logo, fica a critério do ginasta e de seu técnico a estratégia que o melhor favorece. Sobre Iordache, apesar de muita dificuldade em sua séries, as várias falhas acrobáticas e desequilíbrios é quem são os grandes fatores que justificam sempre sua nota baixa. Mas quando acerta, costuma ter a maior nota da competição. Prova disso, é sua série da final por equipes de mundial de 2014, em Nanning, com um 15.500, série toda cravada [https://www.youtube.com/watch?v=KjhihtBKzC8]. Essa foi a maior nota de trave deste ciclo em mundiais. Infelizmente não há como prever os erros, ginástica também é um pouco de sorte. Vale lembrar também da americana Kyla Ross, que se aposentou há poucos meses. Esteve por dois anos consecutivos no pódio AA desse ciclo, sem grandes dificuldades em suas séries, mas investindo em limpeza e boa execução de seus exercícios.

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    7. Vi apenas 2 leves desequilíbrios da Mustafina, a saída dela, mais cravada impossível... O pessoal falando q ela desequilibrou a série toda... Onde? Deve ser em outro video possivelmente. Ela tem ligações muito complexas na sua série e quando acerta a nota sai alta mesmo. Medalha de ouro mais q merecida.

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      1. Por favor, se for um fã, recomendo o bom senso, porque fã é assim, nunca vê defeito em seus ídolos.

        Eu não sou um hater dela, pelo contrário, mas eu não sou cego ainda que possa me acusar de palpiteiro de mão cheia.

        Revi a série, ok, pode-se dizer que mereceu, mas é muito subjetivo.

        https://www.youtube.com/watch?v=qVR1IRHz6j4

        Série perfeita e com bom grau de dificuldade, desprezando a saída.

        No mundial de 2014 uma ginasta japonesa fez uma série perfeita de trave. Aí chegou esta moça e cometeu erros, fazendo esta mesma série ishperta. Resultado: esta moça ''medalhou'' novamente.

        Isso é um absurdo.

        Acho que muitos aqui já sabem que as notas que ''saem altas'' por parte da ''Musty'' são por pura manobra no código de pontuações.

        https://www.youtube.com/watch?v=x3KksAe5sOo


        https://www.youtube.com/watch?v=OFyAD9heSsk

        desequilíbrio médio no salto lateral.
        desequilíbrio simples no Onodi.
        desequilíbrio simples na preparação pra saída.

        ok, vc venceu

        acho que a minha dúvida-queixa principal é sobre a nota, achei muito alta, 15,2***

        novamente, A Iordache tira esta nota com a série dela que é super difícil!! muito mais que esta.

        a francesa tem uma série acrobática muito mais difícil mas concordo que se desequilibrou bastante,

        não entendi mesmo foi a Kaeslin.

        a nota de execução dela deveria ter sido mais alta que a da Mustafina, ela não cometeu erros e nem se desequilibrou

        enfim um amador tentando entender e com certa razão porque na ginástica abundam casos de favorecimentos absurdamente injustos.

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