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  • Seleção feminina compete bem e consegue bater China e Rússia em dois aparelhos


    O Brasil fez uma ótima competição nos Jogos do Rio. Com apenas duas quedas que não contaram para a equipe, mostraram muita segurança diante de um público completamente vibrante e agitado. A equipe fez a melhor competição de barras assimétricas desde 2004, quando foi uma das melhores equipes nesse aparelho nos Jogos de Atenas.

    Nessa subdivisão, as meninas conseguiram o maior objetivo: bater a equipe alemã, concorrente direta do Brasil. Conseguiram, ainda, terminar à frente da Itália, outra grande concorrente. Agora resta esperar o restante das equipes competirem. É fato que os Estados Unidos estão com a primeira colocação, mas ainda temos Holanda, Japão, França e Canadá.

    O importante da competição [é que, apesar de ter sido muito boa, pode ser ainda melhor. Numa final por equipes e no individual geral de Rebeca e Flávia, ambas podem colaborar mais no solo e Rebeca pode colaborar mais na trave e barras assimétricas. Arriscando tudo que podem fazer, existem grandes chances das colocações conseguidas no Rio serem históricas.

    Trave

    Depois do salto, esse atualmente é o aparelho mais forte do Brasil. O resultado fala por si: até a terceira subdivisão, o Brasil já havia conseguido um somatório melhor que Rússia, China e Grã-Bretanha. Daniele abriu o aparelho muito bem, e foi seguida de Jade, Rebeca e Flávia. Sem nenhuma queda na equipe, Flávia ainda pontuou 15,133 e provavelmente estará na final desse aparelho.

    Solo

    Essa foi a rotação mais fraca do Brasil. Daniele teve uma queda na sequência dupla pirueta e meia + mortal esticado, Flávia perdeu a sequência de pirueta e meia + dupla, diminuindo em 0,3 sua nota de dificuldade. Rebeca não apresentou o "andrade", mas conseguiu cravar uma boa série. As chances do Brasil conseguir uma final aqui eram com Flávia ou Rebeca, mas nesse momento já se encontram fora do grupo de oito melhores.

    Salto

    Parece um sonho: o Brasil contou com 3 yurchenkos com dupla muito bem executados (Lorrane, Flávia e Jade) e um amanar de Rebeca. Até o momento, o Brasil é a melhor equipe nesse aparelho, e deve ter uma pontuação menor apenas que os Estados Unidos. Na final por equipes podem repetir essa excelente apresentação.

    Barras assimétricas

    Esse é o "ex-pior" aparelho do Brasil. Se nas classificatórias de Londres as assimétricas davam medo, hoje ela só dá felicidade. Mesmo com uma queda de Flávia Saraiva, as notas de Rebeca, Jade e Lorrane contaram muito para a equipe. O Brasil não contou com nenhuma nota na casa dos 13 pontos, isso é um sonho? Rebeca ainda pode melhorar sua nota de dificuldade para a final por equipes e individual geral, considerando que não conseguiu ligar o pak com o van leween.

    Classificação até o momento


    Equipe - O Brasil finalizou a terceira subdivisão em 4° lugar e com o melhor somatório no salto e trave, à frente de China e Rússia nesses dois aparelhos. Impressionante participação!

    Individual geral - Rebeca Andrade em 1° e Flávia Saraiva em 7°.

    Trave - Flávia Saraiva em 1°.

    Resultados após a 3ª subdivisão aqui.

    Post de Cedrick Willian

    Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil
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    3 comentários:

    1. Não acredito que simplificaram em plena olimpíada. Aí é tenso né Iria. Cadê aquele maluco que vivia esculhambando no Facebook? Agora esculhambando mesmo!

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    2. Gostei muito da participacao do Brasil. Alguem me restponda: pra que a Daniele usa essas meias. Nunca usava quando era mais jovem. Agora ta com essa moda. Acho que ela teria segurado a queda nao fosse essas meias!

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      Respostas
      1. Ela usa pra fazer os giros, que ficam muito mais fáceis quando usa-se as meias. É uma escolha que a atleta que faz mais giros do que acrobacias na série. Também acredito que sem as meias ela teria segurado, mas fazer o que né, pelo menos as meninas se classificaram e agora é focar nas finais :)

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