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  • Seleção feminina conquista duas pratas em Jesolo


    A seleção feminina, competindo com Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Thais Fidelis e Carolyne Pedro, competiu hoje no primeiro dia do Trofeo Cittá di Jesolo, conquistando a prata por equipes e individual geral. Com uma competição firme e poucos erros, as ginastas mostraram que podem dar conta do recado durante todo o ciclo.

    Com Rebeca a Flávia mais maduras, a competição fluiu muito bem. Começaram no salto, onde Flávia surpreendeu mantendo o seu yurchenko com dupla pirueta. Rebeca conseguiu uma nota 15 também no yurchenko com dupla, com impressionantes 9,6 de nota de execução. Thais e Carolyne competiram com simples, porém limpos, yurchenkos com pirueta, sendo que Thais já competiu com a dupla.

    Passaram bem pelas assimétricas, mesmo com alguns probleminhas: Rebeca não conseguiu ligar o pak com o van leween, sequência que acertou brilhantemente nos treinos, enquanto Flávia teve um desequilíbrio grande depois do pak. Carolyne Pedro cravou bem suas paradas e teve boa nota de execução apesar da nota D mais baixa. Thais manteve suas linhas lindas, mas sem conseguir chegar na parada em alguns momentos da série e, com a saída um pouco baixa, acabou finalizando com a nota mais baixa da equipe.

    A trave foi o único aparelho que o Brasil teve quedas, mas mesmo assim as meninas conseguiram se manter com boas notas devido à dificuldade, principalmente, das séries de Flávia e Thais. Finalizaram no solo, com boas notas de Flávia e Rebeca, mesmo com os juízes desconsiderando a nota de dificuldade de alguns elementos de dança.

    No individual geral, Rebeca terminou em 2° com 56,000 (15/13,8/13,55/13,65) e Flávia (14,3/13,6/13,65/13,85) acabou em 5° com 55,400. O resultado é excelente, visto que o Brasil ficou atrás apenas da maior potência - Estados Unidos - e à frente da Rússia, tanto por equipes como no individual geral.

    A seleção realmente surpreendeu para uma primeira competição de um ano pós-olímpico. As séries, principalmente de Flávia e Rebeca, foram muito bem atualizadas com os exercícios que elas já executavam antes, rendendo boas notas no novo código de pontuação. As sequências na trave foram valorizadas e na paralela, apesar da nota D ainda estar um pouco abaixo do que elas realmente podem fazer, estão com séries mais curtas. Como consequência, ficam menos tempo em cima do aparelho e acabam por terem menos descontos.

    Carolyne Pedro manteve a firmeza e segurança de sempre, sua principal característica. Thais Fidelis não conseguiu demonstrar todo seu potencial, competindo com séries mais simples em todos os aparelhos exceto trave. É impossível saber qual o real motivo da simplificação, mas o importante é que ela cresça até o fim do ano e consiga o auge do treinamento no Mundial do Canadá, onde pode contribuir para um belo resultado brasileiro.

    Confira os resultados

    Equipes

    1 - EUA - 167.950
    2 - Brasil - 164.650
    3 - Rússia - 164.600

    Completo.

    Individual geral

    1 - Riley McCusker (EUA) - 56,600
    2 - Rebeca Andrade (BRA)  - 56,000
    3 - Abby Palson (EUA) - 55,800
    4 - Elena Eremina (RUS) - 55,750
    5 - Flávia Saraiva (BRA) - 55,400
    6 - Angelina Melnikova (RUS) - 54,675

    Completo.

    O campeonato continua amanhã com as finais por aparelhos a partir das 10 da manhã, horário de Brasília.

    Post de Cedrick Willian

    Foto: Divulgação
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    4 comentários:

    1. Gostei que a Carolyne colocou Memmel no solo.

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    2. https://www.youtube.com/watch?v=0KYOlmF6b-Y

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    3. Pelas notícias que a CBG liberava sobre a Thaís, confesso que achei sua primeira competição bem fraquinha. Especialmente no salto. Que ela tivesse feito uma pirueta e meia ao menos. Mas foi sua primeira competição, então o mais importante foi o aprendizado e a experiência aqui ganhos.
      E a Rebeca agindo muito bem em competições grandes.
      Que este ano a gente consiga medalhas no campeonato mundial!!

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      Respostas
      1. A CBG sempre informou que Thaís tinha as séries difíceis, principalmente na trave e salto.. Na trave a dificuldade dela foi 6.1 a maior dificuldade do Jesolo,no solo 5.3 a maior dificuldade dá equipe (Sendo que não fez a Templo+Tripla ainda). O Yurchenko com dupla pirueta dela tava pronto mais não tava seguro,.e não achei necessário msm fazer no mesmo se não estava seguro igual o dá Flávia e dá Rebeca. Primeira competição sênior dela, vms esperar né? Agr Caroline é decepcionante anos com
        competindo como sênior e ainda não evoluiu aquele Yurchenko 1 pirueta.

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