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  • Roger Medina fala ao GBB: "Não existe a palavra arriscar"


    Depois da final de hoje, Roger Medina falou ao GBB.

    GBB - A Thaís começou na trave, que era uma prova chave pra ela. Se ela tivesse acertado essa prova, isso mudaria a estratégia de vocês pro restante da competição? Porque ela não fez o salto mais difícil, e também substituiu a saída da paralela, fazendo apenas o duplo grupado. Se ela tivesse acertado e conseguido uma boa nota, vocês iriam arriscar as provas mais difíceis?

    RM – Na verdade não existe a palavra “arriscar”. Quando a gente pede pra uma ginasta fazer um exercício é porque ela sabe, treinou muito e é algo sustentável. Significa que ela sabe fazer. Então a gente não arrisca nada, nós usamos uma estratégia: a partir do momento que ela cravasse trave e solo, provavelmente nós teríamos dado continuidade a esse desenvolvimento até chegar nas paralelas.

    GBB - A nota do solo, mesmo com um erro grande na segunda passada, foi a sexta maior do dia: um 13,566 que poderia ter passado dos 14 pontos. Para a final essa vai ser a prova que ela vai apresentar ou você quer tentar aumentar na nota de dificuldade com um giro ou salto ginástico mais difícil que ela já apresentou em competições esse ano?

    RM – Hoje ela teve uma falha grande na segunda diagonal de quase 0,7, mas o conjunto da série foi melhor, talvez ela até conseguiria atingir os 14,200. Com relação aos elementos mais difíceis, em função de alguns fatores ela não está fazendo agora, a prova da final será a mesma que ela apresentou hoje.

    Entrevista de Diego Aguiar
    Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil / MeloGym
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    3 comentários:

    1. Sinceramente eu acho que ele entendeu bem quando perguntou sobre "arriscar=colocar mais dificuldade, se possível".

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    2. Concordo com o Aiinnn, Roger desviou a pergunta. Se a Thais tivesse feito uma dupla pirueta no salto, não teria ficado em último. E se ela não sabe fazer um duplo Yurchenko, sugiro que o Roger treine-a para que ela saiba executar este salto no Mundial de 2018. A trave e o solo da Thais são os melhores que temos atualmente. Não dá pra negar que as chances dela são altíssimas(afinal, ficou em 4º esse ano mesmo com um erro grande). Porém para individual geral ela precisa manter uma assimétrica sólida, de uns 14.200, e, no mínimo, um duplo Yurchenko no salto. Só assim ela tem chances de medalha no AA.

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    3. Participação de Luisa Parente na Olimpíada de Seul em 1988.
      Solo
      https://www.youtube.com/watch?v=hSBa7dTn_Gk
      Trave (rondada + pirueta grupada)
      https://www.youtube.com/watch?v=5ob7cYEFoKI
      Barras
      https://www.youtube.com/watch?v=m2ySHkmFvzE

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