Masculino
A seleção masculina, sem Arthur Nory e Arthur Zanetti, terminou a final por equipes na terceira posição. A conquista do ouro ficou muito próxima e não aconteceu especialmente por conta da série de cavalo com alças de Lucas Bittencourt, que pontuou apenas 9,767. Foi algo incomum e fora do esperado, visto que Lucas nunca pontuou uma nota tão baixa, principalmente em competições por equipes. Levando em consideração os 12,700 que conseguiu na série classificatória, o Brasil já subia para a primeira posição nessa final (subiria de 243.301 para 246.234, quase três décimos acima dos Estados Unidos, equipe campeã com 246 cravados).
Passada essa competição já é possível mapear os integrantes da equipe do Brasil em Doha. Caio Souza e Francisco Barreto são peças importantíssimas e, mais uma vez, mostraram que a atual equipe funciona muito bem com eles. Ambos foram os únicos medalhistas individuais: os dois na barra fixa e Caio no salto. Francisco ainda pontuou bem na paralela - onde Caio errou - enquanto Caio, sem Zanetti na equipe, teve a maior nota do Brasil nas argolas.
Luis Porto é um atleta muito talentoso e já tem ótimas pontuações no solo e salto. Com mais maturidade corporal e emocional, além dos treinos, pode figurar entre os melhores do mundo nesses aparelhos. Entretanto, o momento atual ainda pode não ser o dele, que terá que enfrentar Lucas Bittencourt e o próprio reserva Péricles Silva na disputa por uma vaga.
Entre os candidatos à equipe, Zanetti tem atualmente o melhor solo e continua com a melhor série de argolas. Além disso voltou a se apresentar no salto com dois saltos diferentes. Nory, mesmo sem ritmo de competição, é o generalista que a equipe precisa, e individualmente continua com chances no solo e barra fixa. A escolha para Doha com certeza gira em torno desses atletas, a não ser que algo grave aconteça.
Feminino
A seleção feminina foi composta pela equipe principal: Jade, Flávia, Lorrane, Rebeca e Thais. Daniele foi a reserva. Provavelmente essa configuração deve permanecer até Doha. Lembrando que Simone Biles não fazia parte da equipe americana do Pan, a diferença entre a equipe brasileira e a americana foi diminuída consideravelmente. Vale lembrar que a nota do Brasil foi muito próxima da Rússia no Campeonato Europeu, sendo que no Europeu as russas fizeram a competição da vida!
Luis Porto é um atleta muito talentoso e já tem ótimas pontuações no solo e salto. Com mais maturidade corporal e emocional, além dos treinos, pode figurar entre os melhores do mundo nesses aparelhos. Entretanto, o momento atual ainda pode não ser o dele, que terá que enfrentar Lucas Bittencourt e o próprio reserva Péricles Silva na disputa por uma vaga.
Entre os candidatos à equipe, Zanetti tem atualmente o melhor solo e continua com a melhor série de argolas. Além disso voltou a se apresentar no salto com dois saltos diferentes. Nory, mesmo sem ritmo de competição, é o generalista que a equipe precisa, e individualmente continua com chances no solo e barra fixa. A escolha para Doha com certeza gira em torno desses atletas, a não ser que algo grave aconteça.
Feminino
A seleção feminina foi composta pela equipe principal: Jade, Flávia, Lorrane, Rebeca e Thais. Daniele foi a reserva. Provavelmente essa configuração deve permanecer até Doha. Lembrando que Simone Biles não fazia parte da equipe americana do Pan, a diferença entre a equipe brasileira e a americana foi diminuída consideravelmente. Vale lembrar que a nota do Brasil foi muito próxima da Rússia no Campeonato Europeu, sendo que no Europeu as russas fizeram a competição da vida!
Levando em consideração que ainda temos um mês até o Mundial, é possível:
1 - Rebeca conseguir saltar a dupla e firmar a saída de sola full + tsukahara (provavelmente esse ano ainda não fará solo e trave);
2 - Lorrane conseguir saltar dupla, aumentar a dificuldade no solo e melhorar a execução nas barras;
3 - Thais firmar as séries de solo e trave, mostrando todo o potencial que tem.
O pouco visto por Daniele Hypólito nessa competição mostrou uma ginasta consistente e com ginástica suficiente para integrar a equipe, completando o individual geral de Rebeca no lugar de Thais (essa decisão depende da comissão técnica e dos treinos até lá). O treinamento de Flávia e Jade, nesse momento, precisa apenas de foco em execução e quantidade grande de acertos.
Dessa forma, a equipe consegue bater de frente com suas adversárias diretas esse ano, principalmente Japão, França e Canadá, e conseguir uma vaga na final por equipes em Doha. Assim, em uma final onde todas as notas contam, é possível sonhar com uma boa colocação entre as cinco primeiras equipes. Lembrando que as equipes ouro, prata e bronze na final desse ano estarão automaticamente classificadas para os Jogos de Tóquio.
Post de Cedrick Willian
Foto: Facebook da Confederação Brasileira de Ginástica
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir