Como tudo aconteceu – detalhes do cancelamento das credenciais do GBB no Campeonato Brasileiro
20 de maio de 2025Com destaque para Zhang Boheng e Zhang Qingying chineses conhecem campões por equipes e de individual geral em 2025
21 de maio de 2025A ginástica artística do Brasil brilhou na etapa da Copa do Mundo em Koper, na Eslovênia, com a conquista de sete medalhas. Os destaques ficaram por conta das dobradinhas no solo feminino, com Júlia Coutinho, que foi medalha de ouro e não segurou o choro ao subir ao pódio.
Na verdade, essa história começa um dia antes da chuva de medalhas de domingo (18). No sábado, primeiro dia de finais por aparelhos, Gabriela Barbosa, atleta do Pinheiros, e Gabriela Bouças, atleta do Flamengo, conquistaram medalha de prata e bronze nas barras assimétricas, com 12.266 e 12.166. A prova foi vencida pela eslovena Lucija Hribar, com 12.400, que acabou caindo do aparelho e mesmo assim permaneceu a frente. Queda essa que causou polêmicas na comunidade gym fan acerca do merecimento da atleta.
Já no segundo dia de finais, só glória para o Brasil. Com apenas 15 anos e em sua primeira temporada na categoria adulta, Júlia confirmou o favoritismo com a melhor nota nas eliminatórias e venceu a final do solo com 13.100 pontos, ao som de “Maria, Maria”. Agora, Júlia entra para um icônico grupo de ginastas brasileiras que foram campeãs desse aparelho, que conta apenas com Daiane dos Santos, Daniele Hypólito, Flávia Saraiva, Júlia Soares e Thaís Fidélis. Na hora da medalha, a flamenguista não resistiu a emoção e foi ao choro já com a medalha no peito.
Ainda no solo, Gabriela Barbosa, somou 12.733 e ficou à frente da britânica Abigail Roper (12.666), que completou o pódio. Sua xará, Gabri Bouças, também medalhou neste dia. Só que na trave de equilíbrio. Ela se equilibrou para 12.633 e conquistou o bronze, superada pela eslovena Lucija Hribar (12.700) e a campeã britânica Georgia-Mae Fenton (13.166).
Enfim, no masculino, Lucas Bitencourt, atleta do Minas Tênis Clube de 31 anos, conquistou o ouro na barra fixa com 13.500 pontos, superando Patrick Correa, do Pinheiros, que marcou 13.466 e garantiu sua primeira medalha em Copas do Mundo. O italiano Manuel Berettera completou o pódio com 13.400. Lucas, ou Bisteca como é conhecido, também competiu ao lado de Johnny Oshiro nas barras paralelas, mas uma queda e excessivas falhas de postura os deixaram, respectivamente em oitavo e sétimo lugar no aparelho.