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21 de outubro de 2025As expectativas sobre a equipe dos Estados Unidos são sempre altas, mas, em Jacarta, elas foram frustradas. Desde o Mundial de 2001, em Gante (Bélgica), as americanas não fazem uma etapa qualificatória tão desastrosa como fizeram em 2025. Após a sub que elas competiram, as chances de finais são baixas. Apenas três vezes.
A maior esperança está no individual geral com Dulcy Caylor, a estreante do time. Também nessa prova, Leanne Wong deve avançar, mas numa posição inferior. A outra boa chance é a classificação de Skye Blakely para as barras assimétricas, entretanto, ainda um pouco longe das melhores notas do aparelho.
O desastre americano começou antes mesmo do mundial, quando a principal atleta em atividade do país, a campeã olímpica Hezly Rivera, se lesionou e teve que ficar de fora do evento. Mas aqui, na Indonésia, a questão foi má execução dos elementos mesmo. Elas até tinham boas dificuldades, mas não conseguiram apresentar.
Elas começaram nas barras assimétricas com uma queda de Dulcy Caylor em um Tkchev. Somou 12.100 no aparelho. Depois duas apresentações boas com Leanne Wong (13.900) e com Skye Blakely (14.166). E parou por aí. O público até acredito que elas seriam um sucesso, mas não.
O segundo aparelho foi a trave, com as mesmas ginastas. Todas estacionaram acertaram a prova, mas com uma execução razoável estacionada abaixo de 7.800. Dulcy teve o melhor resultado, com 13.333, seguida por Skye, com 13.200, e por último Leanne, com 13.166.
Já no solo, nada diferente. Nenhuma delas superou 7.800 de execução. Joscelyn Roberson então foi ao chão, com um 6.900 de execução que, mesmo somados a uma boa dificuldade de 6.1, estacionou nos 13.000. Leanne Wong, que coleciona uma medalha mundial nesse aparelho, também não foi longe. 13.066 no final. Dulcy foi quem salvou o time, mas apenas com um 13.266.
Enfim o salto, o pesadelo. Leanne Wong arriscou a final, mas errou o DTY e recebeu nota para uma dupla pirueta grupada, ainda contando com uma queda. Alcançou 11.833. Resultado que a afundou também no individual geral. A média foi 13.066. Já Joscelyn Roberson também deixou muito a desejar na sua execução. Primeiro um DTY bem fraco e um Cheng razoável. A média 13.599. Dulcy fez a melhor nota, um 14.066 num DTY, mas contou apenas para o individual geral.
Logo, na melhor das hipóteses, os Estados Unidos tem chances de três pódios. Mas na realidade, esse resultado é mais um sonho que uma realidade. Levando em consideração que Skye tem as chinesas, as russas e Kaylia Nemour como adversárias nas barras enquanto Wong e Caylor uma legião de outras atletas no individual geral.
Agora é aguardar para ver, mas, sem suas grandes ídolos competindo, não é uma boa sugestão esperar muito dos Estados Unidos em Jacarta. Aliás, desde 2001, quando o Mundial aconteceu em Gante, na Bélgica, elas não ficam tão limitadas. Justo nesse ciclo no qual os Jogos Olímpicos acontecem na própria casa.


