Europeu estreia competição mista por equipes com dupla alemã no topo do pódio
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30 de maio de 2025As competições do individual geral do Campeonato Europeu de Ginástica Artística, que acontence em Leipizig, na Alemanha, tiveram uma sensação de dobradinha em 2025. Isso porque os dois vencedores da prova, no masculino e no feminino, já experimentaram a sensação de vitória. Nessa edição, os ouros terminaram no peito do turco Adem Asil e da italiana Manila Esposito.
Manila, especialmente, tem sido o grande nome da competição. Presente em todos os pódios até agora, essa é a sua terceira medalha, a segunda de ouro. Bastou 54,965 para essa vitória. A propósito, este é o segundo ano consecutivo que ela vence a prova. Também deu ela em 2024. Com isso, foi primeira mulher italiana bicampeã europeia geral e a primeira mulher de qualquer país a conquistar títulos consecutivos desde a série de três títulos de Svetlana Khorkina (1998, 2000 e 2002).
Esposito começou sua competição executando um Yurchenko com dupla pirueta, e pontuando 13.400. Em seguida passou pelas barras assimétricas, abrindo Nabieva, e chegando em 13.566. Até aqui, estava empatada com a romena Ana Barbosu, mas a adversária acabou sofrendo uma queda na trave e ainda um desequilíbrio de 0.5 no giro cossaco. Enquanto Manila acertou toda a prova e alcançou 14.333. No final, no solo, pontuou com 13.666.
O segundo lugar ficou para a espanhola Alba Petisco, que somou 53,265, a primeira medalha de seu país no individual geral no evento continental. Já Barbosu conseguiu se recuperar com um lindo solo de 13.700 e somou52,299, conquistando o bronze. É a primeira vez que uma romena que sobe no pódio da prova em 13 anos. Outro destaque, porém triste, foi da alemã Helen Kevric, a terceira melhor classificada, desistiu da final após sofrer uma lesão como primeira competidora do dia no salto. Ainda sem informações sobre o seu estado de saúde.
Já no masculino, ninguém acima de Adem Asil. Ele que há havia vencido o individual geral em 2023, tornou ao topo do pódio em Leipzig com 82.398. O francês Léo Saladino, que largou em 18º nas eliminatórias, surpreendeu com a prata, com 81.430, garantindo à França sua primeira medalha na prova desde 1998. O bronze ficou com Krisztofer Mészáros, da Hungria, com 81.164, a primeira medalha geral do país em 33 anos.
Se perguntarem onde Asil se consagrou, é possível dizer que ele assegurou a vitória com uma sólida apresentação na barra fixa. Por outro lado, alguns de seus principais adversários, considerados os principais favoritos, acabaram cometendo grandes falhas que os tiraram do páreo. Foi o caso do suíço Noé Seifert e o britânico Luke Whitehouse.