Estados Unidos quase não deixa medalhas para trás por equipes e no individual geral do Pan
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17 de junho de 2025Estados Unidos e Canadá raparam as medalhas das finais por aparelhos no Campeonato Pan-americano de Ginástica Artística 2025, na Cidade do Panamá. Dos possíveis 30 pódios dessa etapa da competição, juntos, os países estiveram em 20 lugares. Deixaram apenas dois ouros para trás e, ainda mais surpreendente, no feminino perderam apenas uma medalha. Porem, o grande protagonista foi Felix Dolci.
No último dia de competições, o canadense faturou três medalhas de ouro (salto, barras paralelas e barra fixa) e ainda assistiu o compatriota Evgeny Siminiuc conquistar dois bronzes (barras paralelas e barra fixa). Já os Estados Unidos lideraram o solo, com Jun Iwai, e o cavalo com alças, com Brandon Dang. Também levaram prata no solo e Barra fixa com Joshua Karnes. Ao todo, os países conquistaram nove medalhas por aparelhos no masculino.
Veja a prova de barra fixa de Dolci
O único que ousou vencer um ouro foi o argentino Daniel Villafañe, nas argolas. Aliás, esse pódio terminou com dobradinha costa-riquenha, tendo Francisco Vélez na prata e José Lopez no bronze. No solo, prata para Jorge Vega, da Guatemala, e bronze para Diorges Escovar, de Cuba. No cavalo, Elel Wahrmann-Baker ficou com o bronze. No salto, novamente José Lopez, com a prata e, Jorge Vega, com o bronze. Já nas barras paralelas, Diogo Soares com a prata (mas já falamos disso).
No feminino, a hegemonia foi ainda maior. Somente uma das malhas não parou nas mãos das americanas ou canadenses. Foi o ouro do salto, que foi para Karla Navas, competindo em casa. Lia Mônica Fontaine ficou com a prata e Jayla Hang com o bronze. Mas assimétricas dobradinha dos Estados Unidos com Gabrielle Hardie e Jayla Hang, respectivamente, e bronze para Fonteine. Já na trave, uma inversão de países no topo do pódio: ouro para Lia Pedrick, do Canadá, mas a prata ficou com a americana Jayla Hang e o bronze com a compatriota e campeã olímpica Hellyd Roberta. Já no solo, o Canadá se manteve no ouro, com Fontaine, prata para Hang e bronze para Hardie.
Veja a prova de ouro de Karla Navas
Desempenho brasileiro
Os atletas brasileiros se classificaram oito vezes para as finais, mas ficaram longe do seu melhor desempenho. Thaís Fidelis, que havia surpreendido com um 13.600 na trave um dia antes, sofreu algum desconforto ainda na final por equipes e foi poupada das finais. Ela se classificou para solo e trave. Com seu corte, nenhuma outra brasileira acabou ocupando os espaço. Contudo, a única que disputou uma medalha foi Rebeca Procopio que, mesmo com uma prova bem cravada, acabou perdendo algumas ligações e terminou e quarto, com 12.767.
Já no masculino, foi de Diogo Doares o melhor desempenho brasileiro. Com 13.767, conquistou a medalha de prata nas barras paralelas. Mas essa não foi a única final do atletas neste dia. Antes da medalha, ele participou do solo, mas com uma prova um pouco insegura, alcançou 12.900 e ficou na sexta colocado. No cavalo com alças, sua prova foi ainda mais desastrosa. Caiu três vezes e não conseguiu completar alguns elementos. Ele parecia cansado para executar suas dificuldades e acabou em último, com 7.933.
Os outros dois brasileiros que foram as finais também não estavam num bom dia. Primeiro Patrick Sampaio, que acabou se perdendo no primeiro salto e errou a contagem de piruetas, finalizando a acrobacia sem completar. O segundo salto saiu conforme planejado, porém na chegada, abaixou muito o troco, o que provocou grandes descontos. Sua média, 12.950, lhe concederam a sétima colocação. Já a última participação brasileira foi de Lucas Bitencourt, na barra fixa. Após sua medalha de ouro na Copa do Mundo de Koper, acabou caindo do aparelho, ficou com 11.267, e a última colocação do aparelho.