O que é o desafio World Gym for Life?
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25 de julho de 2025A participação brasileira nos Jogos Universitários de Reno-Ruhr, na Alemanha, ficou abaixo do esperado. Tanto no masculino quanto no feminino. Em Essen, cidade que recebeu as provas de ginástica artística, nossos brasileiros, além de ficarem distante do pódio, também não conseguiram avançar para as finais por aparelhos.
Diogo Soares foi o único brasileiro que passou das preliminares. Ele conquistou uma vaga na final do individual geral. Já os colegas Patrick Sampaio, Tomás Rodrigues e Erick Domingues não tiveram o mesmo desempenho. Na prova por equipes, os meninos ficaram na 13ª colocação, somando 227.161 pontos. O ouro ficou com o Japão, com 252.027, a prata com o Canadá, e 239.593, e o bronze foi para a Suíça, com 239.162.
Neste dia, a Itália desistiu de competir após um grave acidente com o atleta Lorenzo Bonicelli nas argolas. Não há informações convictas sobre o estado de saúde do italiano, mas os tabloides alemães indicam que se trata de uma lesão muito grave na cervical que pode impedir sua carreira.
Patrick Correia conquistou 13.200 na barra fixa:
Já no feminino, a situação foi ainda mais inferior. Ana Luísa Lima, Rafaela Oliva e Júlia Bastidas terminaram na 19ª colocação, a antepenúltima posição. Inexplicavelmente, elas competiram com uma ginasta a menos. Seria Vitória Custódio, escalada inicialmente, mas não viajou com a delegação. O motivo não foi esclarecido. Além disso, Ana Luísa disputou apenas dois aparelhos (trave e barras). Sem o time completo, elas somaram apenas 115.200.
Entretanto, ainda que Ana Luís tivesse feito os outros dois aparelhos (solo e salto) e conquistado uma média de 12.500 nesses aparelhos, ainda assim o Brasil não subiria muito no ranking. Com mais 25 pontos, elas chegariam a 140.200 e estacionariam no 16º lugar. Muito disso pela falta das séries de Vitória, que poderiam substituir maus resultados. Como os de Rafaela, que obteve notas inferiores a 10 pontos nas barras e na trave. Notas essas que entraram para o somatório final. Rafaela ainda somou um 11.300 após uma queda no solo.
A melhor colocação brasileira foi de Ana Luísa, que numa prova simples mas bastante acertada, conquistou 13.500 nas barras assimétricas e terminou na 9ª colocação do aparelho. Ela foi a primeira reserva. A apresentação teve dificuldade de 5.3 e execução de 8.200, bastante acima da média brasileira nesse aparelho. Diferente do masculino, nem mesmo no individual geral as meninas conquistaram uma vaga.
No fim das contas, o ouro terminou com também com as japonesas, que somaram incríveis 163.850, lideradas por Shoko Miyata, banida das Olimpíadas de Paris após uma denúncia de uso de cigarros. A segunda colocação acabou indo para a Espanha, que alcançou 151.750 pontos. Já o bronze terminou no peito das francesas, com 150.650.
Veja a prova de Ana Luísa nas barras assimétricas: