Beatriz e Sarah defendem o Brasil no primeiro dia do Mundial Juvenil de Ginástica Rítmica
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24 de junho de 2025Páginas históricas da ginástica rítmica estão sendo escritas em Sófia, na Bulgária, durante a 3º edição do Mundial Juvenil da modalidade. Neste sábado (21), o país conquistou a primeira medalha em toda a sua história de participações em Mundiais da modalidade. Trata-se da prata, obtida no conjunto geral.
Na soma das séries mista e simples, o conjunto comandado pela treinadora Juliana Coradine obteve 48.900 pontos, tendo sido superado apenas pelas búlgaras, donas da casa (49.900). O bronze coube à Ucrânia (48.400). Além da medalha, o Brasil ainda foi reconhecido com um prêmio especial concedido pelo Comitê Técnico da FIG: a Seleção Brasileira Juvenil foi eleita o conjunto mais sincronizado da competição, reforçando o impacto técnico e artístico de sua apresentação.
No dia seguinte, o Brasil novamente brilhou no pódio. O conjunto se sagrou vice-campeão na série de cinco arcos. Com a nota 25.350, nossas ginastas ficaram novamente atrás apenas das donas da casa, as búlgaras, que obtiveram 26.600. No terceiro lugar do pódio, Estônia e Itália, ambas com 25.100, ficaram com os bronzes.
A conquista no último dia de disputas se soma ao feito da véspera, quando as brasileiras Andriely Leticia Cichovicz, Julia Anny Colere da Cruz, Amanda Manente, Alice Neves de Medeiros e Clara Beatriz Pereira Vaz alcançaram a prata no All Around, que consiste na soma da pontuação das duas séries executadas na fase classificatória.
Veja a série de prata
Ainda emocionada, na zona mista, Juliana Coradine falou sobre a conquista. “A gente não esperava um resultado tão grandioso. O que sempre tivemos em mente era fazermos coreografias bem-feitas e sairmos felizes da quadra. Só quis passar isso para as meninas. De repente, elas fizeram duas séries lindas. Meu Deus, a gente conseguiu! Sermos vice-campeãs do mundo é uma coisa incrível para nós. […] Quero agradecer a todos e a todas que fizeram parte deste processo!”, declarou a treinadora.
Estrutura
As duas vezes vice-campeãs mundiais contam com uma comissão técnica própria, composta pela treinadora principal, pela auxiliar e por um corpo multidisciplinar formado por mais de dez profissionais. Outras semelhanças estão relacionadas a aspectos como materiais: os aparelhos de GR e os collants são frutos do mesmo nível de investimento. As ginastas recebem ainda, frequentemente, visitas de profissionais estrangeiras. Recentemente, treinadoras da Bulgária estiveram em Aracaju para transmitir parte de seu conhecimento.
Para se ter uma ideia da evolução, na primeira edição do Mundial Juvenil de GR, disputada em Moscou, em 2019, o conjunto brasileiro ficou na 28ª posição. Quatro anos depois, em Cluj-Napoca, na Romênia, o Brasil já saltou para o top-ten: ficou em sexto lugar.
Com conteúdo da Confederação Brasileira de Ginástica