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  • Irina Ilyaschenko ameaça deixar cargo de treinadora da seleção


    A prometida mudança na ginástica brasileira após a mudança de comando na Confederação Brasileira de Ginástica(CBG) não tem agradado à técnica Irina Ilyaschenko.A treinadora não aceita o fim da seleção permanente e ameaça deixar de cumprir seu contrato com a equipe feminina,que vai até 2012.As informações são do jornal “Lance!”.
    -Não estou gostando do que está acontecendo.Eu prefiro a seleção trabalhando junto.É melhor para trabalhar.Vamos ver se no ano que vem a CBG faz a seleção permanente voltar.Espero que volte,porque senão a ginástica pode perder muita qualidade–afirmou a ucraniana.
    Segundo a publicação,Irina sofre com a ausência de Oleg Ostapenko e sua antiga comissão técnica,desfeita após a volta do ucraniano a seu país.Além disso,a treinadora não confia nos técnicos brasileiros.No momento,os ginastas treinam em seus clubes e só se reúnem na véspera de competições.
    -Sem eles,sinto muita dificuldade para treinar o Brasil,pois não tenho com quem compartilhar as informações,dividir as coisas.Eles fazem muita falta para a seleção também.Mas foi uma escolha minha.Eu quis ficar.Mas do jeito que está aqui,não sei se vou ter forças para continuar.
    Coordenadora da seleção feminina,Georgette Vidor se mostra compreensiva em relação ao ponto de vista da ucraniana,mas acredita que o momento de transição é fundamental para o fortalecimento da ginástica brasileira.
    -O que está acontecendo hoje é difícil,frustrante.Mas é necessário.É para o bem da ginástica.Com a volta dos clubes,novas ginastas e técnicos vão surgir.O problema da Irina é que ela quer todas as atletas para ela,não deixando os treinadores desenvolverem suas ginastas–explicou.
    No entanto,Irina vê o futuro da seleção com pessimismo.Para a treinadora,a meta do Brasil será classificar ginastas para a final do individual geral.As perspectivas também não são animadoras para os Jogos de Londres-2012.
    -A equipe do Brasil é jovem demais.Não temos nenhuma estrela.Teremos de treinar muito para conseguir um resultado igual ao de Pequim(o Brasil foi finalista por equipes e em algumas provas individuais.
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    4 comentários:

    1. Não acho necessária a seleção permanente, as grandes estrelas da ginástica brasileira surgiram dos clubes.
      E eu concordo que está faltando uma grande estrela de nível internacional como a Daniele e a Jade foram.
      O bom é que tem muito tempo ainda.

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    2. Concordo com você Danilo,até porque eles concordaram em voltar para esse modelo de treinamento se os resultados não fossem satisfatórios...será que eles não estão felizes com uma prata e dois bronzes conquistados nas duas primeiras etapas da Copa no ano?Acho que uma ginasta potente não precisa ser revelada necessariamente aos 12 ou 13 anos de idade...Temos excelentes novatas que podem evoluir muito até o fim do ciclo...Iryna,calma!!! rsrsrsrs

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    3. Sábios comentarios de calma pra irina hein...
      Ela só treinou 30 anos a equipe ucraniana com intercambios constantes com a russia, mas pra que neh...!? Ela nem sabe o que fala....
      A giorgette eh que tah certa de ficar mordida de ciume só pq o oleg conseguiu melhores resultados que ela...
      Antes o CT do Brasil era o Flamengo ! Ai tirou o poderzinho da menininha ela Chorou e ganhou. Salvo a ironia e o reconhecimento de que a georgette foi uma tecnica muito boa o resto está certo. As figuras medonhas que também fazem e faziam parte desta confederação tipo Vicélia à Louca dificultam a evolução do esporte!

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    4. O fim da seleção permanente coincidiu com uma regressão da qualidade da ginástica brasileira. Mas não creio que o fim da seleção permanente é que seja a causa da situação que a ginástica se encontra. As meninas que foram pro flamengo evoluíram e muito, duvido que estariam assim se estivessem presas em Curitiba. Daiane teve um retorno rápido e com força de vontade, que tbm duvido que veríamos se ela estivesse sob comando da Irina em Curitiba. Já as meninas que ficaram em Curitiba sob comando da Irina são as piorzinhas, sem força, às vezes regulares, mas com séries fracas. E essa falta de estrelas nesse momento é resultado da falta de investimento na base da ginástica desde a época de Atenas 2004, pois o investimento foi feito somente na categoria adulto para obter resultados imediatos(atenas 2004 e pequim 2008). Não sou a favor da volta da seleção permanente, mas sou a favor de mais períodos de treinamentos da equipe inteira.

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