Segunda parte do post "Domínio estadunidense na ginástica artística feminina?". Para ler a primeira parte, clique aqui.
Primeira Variável: Um overview sobre os principais resultados da GAF americana
Obviamente,
o meio mais eficaz para mensurar e qualificar o desempenho de uma seleção é através
da observação de seus resultados nas principais competições. Claro que a estrutura e fatores burocráticos
também importam e me ocuparei deles posteriormente. Mas, por ora, me limitarei
a expor as principais conquistas do “Team USA” nos últimos 30 anos, em Mundiais
e Olimpíadas – 1981-2012 –e tecer uma breve análise sobre elas.
Mundiais
Metodologia
adotada: A pesquisa foi realizada no site Wikipédia, onde colhi dados das
conquistas das ginastas estadunidenses em Campeonatos Mundiais a partir do ano
de 1981 até 2011, ou seja, estou delimitando um escopo de 30 anos. Escolhi tal
delimitação para fins práticos e porque a década de 1980 foi caracterizada pelo
início da escalada norte-americana, quando tais ginastas começaram a galgar
resultados expressivos e inéditos que ajudariam a difundir e popularizar a
ginástica pela América. Isso não significa, no entanto, que não houve
conquistas em mundiais antes de 1981, pelo contrário: a primeira medalha
mundial da ginástica feminina americana veio em 1970, e o primeiro ouro em
1978. Na tabela a seguir estão discriminadas TODAS as medalhas americanas em
Campeonatos Mundiais no período indicado. Obviamente, eu não especifiquei a
quem pertence cada medalha, em qual Mundial foi conquistada, etc., porque esse
nível de detalhe é desnecessário e contraproducente. Então, para melhor
visualização, adotei a separação por tipos de competição (finais por equipe
[TF], individual geral [AA] e finais por aparelhos [EF]). Também sinalizei os
tipos de medalha (ouro, prata e bronze) e o total geral e parcial.
Análise:
Desde o Campeonato Mundial de 1981,
em Moscou, as ginastas dos Estados Unidos conquistaram 68 medalhas. Dessas, 40%
foram de ouro, 35% de prata e 25% de bronze, aproximadamente. A década de 1980
se caracterizou por um desempenho bom dos EUA em Mundiais se comparada às
décadas anteriores: foram um total de três medalhas conquistadas em finais por
aparelho, mas nenhum ouro. Foi nessa época que a ginástica norte-americana
começou ganhar destaque mundial, ainda que essas 3 medalhas pareçam ser insignificantes
para um país que mais tarde conquistou outras 65! Vale lembrar que foi nesse
período, nas Olimpíadas de 1984, que a ginástica americana teve o seu primeiro
grande boom, como mostrarei adiante,
e por isso a análise da década de 80 é tão crucial.
Na década seguinte, os resultados
foram ainda mais expressivos. Para começar, depois de 13 anos da conquista da
primeira medalha de ouro Mundial do país, Kim Zmeskal sagra-se campeã mundial
no Individual Geral (a primeira na história), na edição de Indianápolis (1991).
Nessa mesma ocasião, a equipe americana conquistou a primeira medalha por
equipes (prata). Conquistas inéditas à parte, esse período trouxe 19 medalhas
ao país, 28% do total acumulado nas três décadas analisadas. Foram oito
primeiras colocações – incluindo três títulos no AA, destacando-se o
bicampeonato consecutivo de Shannon Miller 93-94. Ademais, foram duas pratas e
um bronze por equipes. Definitivamente, havia uma nova potência emergindo na
ginástica!
Já nos anos 2000, o número de
medalhas conquistadas foi absurdamente maior: 44. Um crescimento de aproximadamente
231,6% perante a década anterior. Cerca de 43% das medalhas dos anos 2000 foram
de ouro (19), incluindo o primeiro ouro por equipes (2003). Nessa temporada, os
EUA conseguiram três títulos Mundiais por equipes, em 2003, 2007 e 2011; e aqui
cabe mencionar duas coincidências interessantes: as americanas vencem as
competições coletivas de quatro em quatro anos e esses títulos têm vindo sempre
em Mundiais Pré-olímpicos (considerados os mais competitivos). Com relação ao
Individual Geral, foram quatro campeãs mundiais e outras quatro medalhistas de
prata. Essa foi a única década em que as atletas estadunidenses medalharam em
absolutamente todos os Campeonatos Mundiais. Em especial, o Mundial de
Melbourne (2005) foi o mais produtivo da história da ginástica feminina
americana: medalharam em todas as cinco finais sendo que em quatro delas
levaram o ouro e a prata juntos. Esse campeonato não contou com finais
coletivas, porém não resta dúvida que se esse fosse o caso, este seria o quinto
ouro americano na competição.
De forma agregada, as medalhas
adquiridas em finais do AA são contabilizadas em doze, sendo sete delas de ouro;
dez foi o número conquistado por equipe; e 47 vieram por meio das finais por
aparelhos. O aparelho que mais trouxe medalhas mundiais foi a paralela (15),
seguida da trave (14), do solo (10) e do salto (7). Mas os aparelhos que mais
sagraram campeãs foram a trave e a paralela, com cinco primeiros lugares cada.
Entretanto, atualmente há uma clara inversão de papeis quanto à importância de
cada aparelho: se no passado as barras trouxeram o maior número de medalhas e
de ouros e o salto não teve tanto destaque, hoje ocorre o inverso:
testemunhamos uma supremacia nas barras exercida exclusivamente pela China e
pela Rússia, ainda que as americanas apresentem um bom nível nesse aparelho,
enquanto que no salto tivemos um ciclo Olímpico inteiro vencido pelas
americanas: Kayla Williams em 2009, Alícia Sacramone em 2010 e McKayla Maroney
em 2011. Igualmente, destaco o número enorme de juniors americanas que já
executam o difícil salto ‘Amanar’ (Yurchenko com dupla pirueta e meia), que já
se tornou ‘lugar-comum’ na seleção estadunidense.
Sendo
assim, vejamos, resumidamente, o desenvolvimento desses resultados:
1- Década
de 80: nenhum ouro/ três medalhas no total;
2- Década
de 90: oito ouros/ dezenove medalhas no total;
3- Década
de 2000: dezenove ouros/ 44 medalhas no total;
Isto posto, fica
visível o sucesso que o modelo americano foi nas últimas três décadas no que se
refere aos Campeonatos Mundiais de Ginástica e o quão vigoroso e positivo foi
esse desenvolvimento. Sequencialmente, encaminho a análise para a observação
dos resultados americanos nos Jogos Olímpicos.
Jogos Olímpicos
Metodologia
adotada: Assim como na pesquisa anterior, essas informações foram compiladas do
site Wikipédia. Elas refletem as conquistas olímpicas dos Estados Unidos na
ginástica artística para senhoras de 1984 a 2012. Como já explicitado, a década
de 1980 – e em especial a partir das Olimpíadas de 1984 – tem um peso histórico
e simbólico muito grande e por isso inicio a abordagem olímpica em 1984 e
finalizo em 2012. Também como na pesquisa anterior, a tabela está organizada
por modalidades de competição e tipos de medalha.
Análise:
Os
Estados Unidos acumularam, nos últimos oito Jogos Olímpicos, 38 medalhas advindas
da ginástica feminina. Dessas, 26% foram de ouro, 42% de prata e 32% de bronze.
A despeito de a primeira medalha olímpica da GAF norte-americana ter vindo nos
Jogos de Londres em 48 (bronze por equipes), foram as Olimpíadas de 1984, em
Los Angeles, que marcaram o inicio da “Pax-Americana” na ginástica. Nesses
jogos,o país conquistou seu primeiro ouro com Mary Lou Retton no individual
geral, além da prata por equipe e outras seis medalhas por aparelhos, incluindo
um ouro nas barras com Julianne McNamara. Porém, nessa década, a ginástica
americana ainda não estava consolidada no cenário mundial, tendo um desempenho
tímido em Seul-1988 (apenas um bronze).
Contudo,
a partir da década de 1990, os Estados Unidos de fato se estabeleceram como contender nas edições dos Jogos
subsequentes, garantindo resultados muito robustos. Para se ter uma ideia desse
crescimento, as seleções desse país vêm conquistando, ininterruptamente,
medalhas olímpicas por equipe desde 1992; nesse meio tempo, testemunhamos
tradicionais equipes ficaremfora do pódio por equipes, como China e Rússia,
enquanto os EUA não perderam nenhum pódio! Foram duas vezes campeãs olímpicas
(1996 e 2012), além de conquistar duas pratas e mais dois bronzes. Isso prova a
capacidade americana de formar boas e competitivas equipes com nível técnico
pareado ou superior aos dos principais times do mundo.
Quando
se trata do Individual Geral, que é a final mais prestigiada da ginástica, o
resultando também é prodigioso. Ao todo os EUA formaram quatro campeãs
olímpicas nessa competição: Mary Lou Retton (1984), Carly Patterson (2004),
Nastia Liukin (2008) e Gabrielle Douglas (2012); perceba que há um monopólio
absoluto de ginastas estadunidenses ganhando o AA nas três últimas edições dos
Jogos. Definitivamente, vencer três AA olímpicos consecutivos não é para
qualquer um. Não podemos esquecer também da ‘dobradinha’ americana em Pequim,
com Nastia Liukin e Shawn Johnson nos primeiro e segundo lugares,
respectivamente, o que eu considero como o ápice americano até hoje nessa
modalidade. Assim, constata-se que os EUA detêm 50% das ginastas mais completas
nas últimas oito Olimpíadas. Além disso, eles arquivam outras duas medalhas de
prata nessas finais.
Já
no que se refere às finais por aparelho, essas foram as finais que mais
renderam campeãs para os EUA juntamente com o AA (40% cada), além de ser, de
longe, a competição que mais rendeu medalhas olímpicas ao país: 65,7% das
medalhas conquistadas foram no EF. Pode-se apontar a trave de equilíbrio como o
aparelho em que as americanas mais se destacaram em olimpíadas quando se
considera o total de medalhas conquistadas por cada aparelho:oito medalhas,
enquanto o solo e as barras levaram as americanas a subir no pódio por sete
vezes cada; o salto rendeu três pódios. Adicionalmente, o aparelho que mais
glorificou as americanas foi a trave (dois títulos), seguida do solo e das
barras, cada um com um ouro. Ainda
não tivemos uma campeã olímpica de salto competindo pelos EUA.
A
partir da análise e interpretação desses dados, é evidente a evolução dos
resultados americanos em Olimpíadas a partir dos Jogos de Los Angeles. Veja:
1
– Década de 80: dois ouros/ nove medalhas no total
2
– Década de 90: dois ouros/ dez medalhas no total;
3
– Década de 2000: SEIS ouros/ DEZENOVE medalhas no total. (triplicaram o número
de ouros e quase duplicaram o somatório geral).
Há
de se observar que contabilizei os resultados de três olimpíadas nas décadas de
90 (92-96-00) e 2000 (04-08-12) e apenas duas na década de 80 (84-88). Mas isso
não tem nenhum impacto nessa análise, visto que, devido ao boicote
norte-americano aos Jogos de Moscou em 1980, não há nenhuma medalha a ser
contabilizada em favor dos EUA nessa edição.
Desse
modo, fica mais uma vez claro que os Estados Unidos vêm numa crescente,
intensificada nos anos 2000, ao ter conquistado diversos títulos e resultados
expressivos nas duas principais competições desse esporte. E se ainda não pode
ser considerado a principal potência desse esporte, está inegavelmente se
encaminhando para o ser. Essa foi a primeira demonstração dessa conclusão
(Variável I). A seguir, encaminho a verificação para a análise da estrutura
interna do esporte nos EUA, que envolve modelos de treinamento, envolvimento do
governo e do público com o esporte, estrutura física dos clubes, etc. (Variável
II).
Segunda parte do artigo de Fabiano Araújo "Domínio estadunidense na ginástica artística feminina?". Colaborou Stephan Nogueira.
Agora analisa a Romênia.
ResponderExcluirAh e originalmente os Eua não tinham ganhado medalha em Sidney não ganharam porque as chinesas tiveram o problema da idade.
E os resultados dos Eua e da Romênia em 1984 não foram bem certos já que a URSS não pode participar.
Não se trata de um estudo comparado. Eu não me propus a quantificar e comparar os resultados de outros países, como a Romênia, por exemplo. A proposta foi a de mensurar o crescimento americano e isso foi feito. Se você pegar os dados históricos da Romênia desde o início da ginástica certamente haverá um número maior e por isso a Romênia é considerada um país tão tradicional. Mas a base de uma análise comparada é o princípio do ceteris paribus, isto é, você tem que comparar duas coisas em condições iguais. Portanto, caso você queira analisar os resultados da Romênia, os dados devem refletir o mesmo espaço de tempo que eu determinei nesse post. Em termos de crescimento relativo e absoluto eu arriscaria dizer que os EUA foram superiores, mas isso é uma especulação minha.
ExcluirOs esportes olímpicos são 'jogos de soma zero', ou seja, o que um jogador ganha é exatamente o que o outro 'perde' ou deixa de ganhar. Lógico que há possibilidade de empate, mas essa possibilidade é bem remota e hoje me dia, como visto em Londres, os empates geram apenas uma medalha. Portanto, se os EUA ganharam tantas medalhas é porque alguém deixou de ganhar e esse alguém foi Romênia, China e Rússia. Mas eu reitero: como eu não fiz uma análise comparada eu posso apenas especular que os EUA foram superiores à Romênia nesse período de tempo.
Com relação à União Soviética, eu não gosto da variável "se"! A URSS ficou fora dos jogos olímpicos de 1984 sim, mas isso não significa que elas teriam ganhado tudo. Os EUA estavam em casa e fizerem um trabalho de ponta para representar bem o país e isso é mérito deles, e não de um país que deixou de participar. Com certeza, SE a URSS tivesse participado a disputa seria ainda mais acirrada, mas tomando a Romênia como padrão, se os EUA foram capaz de vencer a Romênia no AA (que tinha a favorita para essa prova, a Ecaterina Szabó)provavelmente a URSS não seria um problema intransponível. Recomendo que você assista esse documentário que é muito interessante: http://www.youtube.com/watch?v=4sSuTdsjxTI
Aceitei sua suposição e fui atrás e ela estava errada:
ExcluirA Romênia:
TF - 3 ouros (1984, 2000 e 2004)- 2 pratas (1988 e 1992) - 3 bronzes (1996, 2008 e 2012)
AA - 1 ouro (2000) - 4 pratas (1984, 1988, 1996 e 2000) - 4 bronzes (1984, 1992, 1996 e 1996)
EF - Salto
5 ouros (1984, 1992, 1996, 2004, 2012) - 2 pratas (1988 e 2000) - 3 bronzes (1984, 1988 e 1996)
EF - Trave
4 ouros (1984, 1984, 1988, 2004) - 0 pratas - 3 bronzes (1988, 1996 e 2004)
EF - Barras (pior aparelho)
1 ouro (1988) - 0 pratas - 0 bronzes
EF - Solo
5 ouros (1984, 1988, 1992, 2004 e 2008) - 3 pratas (1996, 2004 e 2012) - 2 bronzes (1992 e 2000)
Somando tudo isso se não me engano são 45 medalhas sendo destas 19 ouros, ou seja mais que os Eua.
Para mim sim os Eua estão no topo agora como a Romênia já esteve e isso não é eterno ainda mais num esporte como a ginástica.
Nossa, que pesquisa detalhada e super bem feita!
ResponderExcluirPodia virar uma tese acadêmica, ou já seria uma?
Parabéns!
Nossa, obrigado! hahaha
ExcluirModéstia parte, acho que não cairia bem uma tese acadêmica com fonte de Wikipédia.ahahs
Ah eu acho que por se tratar de dados mais estatísticos não teria problema ser da wikipedia, o que importa é a análise e a escrita que estão muito boas e provam o seu ponto!
ExcluirSim,todo esse empenho as torna quase imbativeis hoje..mas será que se o regime comunista dominasse o leste europeu elas teriam chance?certamente que não,talvez conseguissem mais medalhas apenas..mas palmaaas pra federação Estadunidense,que a cada ciclo esta mais forte e formando ginastas de saltar aos olhos!
ResponderExcluirSim,todo esse empenho as torna quase imbativeis hoje..mas será que se o regime comunista dominasse o leste europeu elas teriam chance?certamente que não,talvez conseguissem mais medalhas apenas..mas palmaaas pra federação Estadunidense,que a cada ciclo esta mais forte e formando ginastas de saltar aos olhos!
ResponderExcluirNossa deve ter dado muito trabalho fazer este post !!
ResponderExcluirMas Parabéns por ele !! E de fato as americanas estão bem superiores as demais !!
Carlos
Muito bom! Parabéns pela segunda parte do post, Fabiano. Ficou muito bom.
ResponderExcluirVou deixar um pouco as americanas de lado. Fiquei sabendo que a Rebeca Andrade vai tentar fazer a quadrupla pirueta no solo. Espero que ela consiga. Mas minha dúvida é outra, neste vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=L7C_5_gvZJ0 em 30s ela fez um duplo com dupla ou tsukahara grupado? Tenho quase certeza que é duplo com dupla. E, em 1min45s, ela faz a tripla e meia? Se com 14 anos ela tá assim, alguém segure esta menina em 2016, estou muito feliz com a Beca. Boa sorte. E dá-lhe Kelly Kitaura.
ResponderExcluirTsukahara Grupado ! No solo mesmo ela ja faz Tripla Pirueta de terceira passada ^^
ExcluirEla realizpu um tsukahara grupado, e sim em 1min 45s ela realiza a tripla e meia! Apesar de ela precisar polir e aumentar a dificuldade em certos aparelhos, acho que ela pode chegar longe, talvez ate uma medalha olimpica!!
ExcluirVlw gente.
ExcluirMuito obrigado por não contar o bronze em Sydney, já que as americanas não mereceram nem um pouquinho com aquele time, se é que aquele esquadrão - o pior elenco olímpico de qualquer país do power 4 desde que "viraram" power 4 - que tinha ELISE RAY como o maior destaque pode ser chamado de time.
ResponderExcluirparabens pelo post muito bom
ResponderExcluirnunca pensei que USA tinha crescido tanto na ginastica, se contnuar assim se tornaram embativel
Excelente post, parabéns !
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=bU37P9VeW6Y
ResponderExcluirGalera quem é essa que faz o Duplo Twist Carpado em 4:55
nossa a frida ta um show na trave mesmo adorei o salto com pé na cabeça
Excluiracho que a Lorrane
ExcluirObrigado a todos os elogios e parabenizações. Fico feliz que gostaram.
ResponderExcluirAbraço.
Que ginasta americana levou o ouro nas barras assimétricas, nos jogos olímpicos ?
ResponderExcluirDesculpe não havia lido o post por completo
ResponderExcluirA ginasta americana que levou o ouro nas assimétricas foi a Julianne McNamara em Los angeles 1984.
Estava vendo essa final olímpica, como as provas de barras eram diferentes das de hoje em dia...Rsrsrsrsrrs
Podem falar o que for !
ResponderExcluirQue as americanas são duras, robóticas, etc.. e tal
Mas que país tem a estrutura de treinamentos e incentivos financeiros que os EUA possuem ?
Com isso fica fácil atrair um considerável número de ginastas aumentando o nível do esporte.
Russia continuará com suas ginastas de Londres, Romêmia com apenas duas (ou três caso Sandra Izbasa continue) ginastas de ponta, China ninguém sabe.
Logicamente que isso dá uma boa vantagem aos norte americanos
Muito estranho a Mary Lou Retton ter ganho a medalha de ouro de virada no AA em solo estadunidense, Loa Angeles 1984. Ela tirou em seus dois últimos aparelhos 10 e, dessa forma virou o placar em 0,050. Sei não essa história de superioridade é muito tendenciosa.
ResponderExcluirEngraçado quando se fala em americanas,o povo mete o pau e quando é russia,romenia ou china elogio por todos os lados!
ResponderExcluirO fato é que se eles pagam bem os treinadores,eles exigem o melhor dos seus atletas,li no blog anterior que os eua ñ tem tecnicos de seu próprio país(n tem porque ñ quer) e que diferença faz em ter ou ñ ter?Porque Marta,Valeri e companhia ñ voltam pro seus países de origem?E se Nastia liukin é russa porque ela ñ fez questão em defender o seu país de nascimento?
Querendo ou ñ enquanto eles investir no esporte vamos ter que engolir até eles ficarem fracos e ñ der importãncia mais para o esporte!
Epra deixar claro,ñ sou fã de nenhum desses países,só do brasil!
Se querem bailarinas, vão ver Lago dos Cisnes... As americanasa são as melhores e isso é FATO! Só pra constar: sou brasileiro e às vezes torço contra as americanas, mas dizer que não são as melhores( como nação, claro; individual é outra coisa) é fechar os olhos pra realidade
ResponderExcluiracho que a única potência da ginastica que o mundo ja viu foi a URSS só!
ResponderExcluiro diferencial das americanas é a confiança, desde sedo elas competem sob os olhares de arenas lotadas e transmissões de tv..se NASTIA LIUKIN representasse Rússia, treinasse lá com certeza quem teria ganho o AA 2008 seria SHAWN!
PONHA MUSTAFINA OU ATÉ KOMOVA PRA COMPETIR E TREINAR PELOS EUA CO M OS MESMO TECNICOS QUE ELAS TEM..NINGUEM MAIS IRIA GANHAR NADA NA GINASTICA SE NÃO ELAS!